domingo, 16 de agosto de 2009

Diferenças entre orgasmo vaginal e clitoriano


É normal associarmos o clitóris à glande masculina, devido à sua formação embrionária, localização e também ao prazer que proporciona ao ser manipulado, mas eu diria que elevá-lo à máxima potência do prazer feminino é, no mínimo, rebaixar todo o potencial orgástico do corpo feminino; hoje em dia, com tantos estudos e pesquisas sobre orgasmo e prazer podemos afirmar que há muito mais que somente o clitóris envolvido no processo: na verdade há uma grande rede de mecanismos preparados e participantes no orgasmo feminino, e o clitóris, (aquele botãozinho) é apenas a ponta do iceberg, tanto é que após o orgasmo este ponto fica quase intocável, hipersensível, impossibilitando que algumas mulheres continuem a receber estímulo neste local, então de onde vêm os orgasmos múltiplos e as novas ondas de prazer? Vou contar pra vocês sobre uma sopa de letrinhas envolvidas na questão do prazer feminino, mas é bom lembrar que por hora estamos falando da parte física, além disso tudo, ainda tem a questão emocional que falaremos em momento oportuno.
Ponto G : desacreditado por alguns, amado por outros, está localizado entre a parte de trás do osso púbico e o alto do colo do útero e é caracterizado por se assemelhar à forma de um feijão e é uma massa de tecido extremamente sensível.
Ponto U : a sensível abertura da uretra.
Ponto X : no colo do útero.
Também há uma área bem interessante, conhecida como o beco sem saída. Fica na parte de trás superior da vagina, o fórnix.
Para auxiliar todas estas estruturas anatômicas, também existe um fenômeno conhecido como “tenting”, no qual quando a mulher está muito excitada, os músculos e ligamentos que rodeiam o útero se erguem para permitir a penetração no espaço atrás do colo do útero. Proporcionar estímulos no músculo PC rodeando a abertura da vagina também é um estímulo extremamente orgástico.
Na minha opinião, só se acredita em orgasmos puramente clitoriano ou vaginal porque não se sabe e nem se procura saber como estimular de fato uma mulher, e, ocasionalmente, quando é estimulada (sendo por acaso, acidente ou até com dedicação, mas com falta de conhecimento), então acredita experimentar este ou aquele tipo de orgasmo, mas orgasmo é orgasmo - simplesmente, é necessário ocorrer uma sinergia anatômica para que ele ocorra.

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