terça-feira, 18 de agosto de 2009

Traição Virtual




Para algumas pessoas a traição virtual através da Internet tornou-se um entretenimento e para outras um pesadelo. Por este motivo 80% dos casos resolvidos por nós são de desconfiança por infidelidade conjugal. A maioria dos casais tem um e-mail em comum onde os dois tem a senha, mas na maioria dos casos isto é apenas para disfarçar e despistar o companheiro. Sempre descobrimos mais de um logim de e-mails abertos para sites de relacionamento, logins de messenger, msn.

Conhecer alguém interessante via e-mail ou salas de bate papo, tem sido fascinante para muitas pessoas. E a cada dia se torna mais fácil.

Fica menos complicado, pois a Internet é uma porta aberta para o mundo.

Muitos homens e também mulheres casadas, exibem páginas até com fotos em sites de relacionamentos. Esta é a realidade.

A busca de um novo amor pela Internet não é coisa somente de jovens, na realidade não tem limite de idade. É possível que a falta de comunicação entre os casais e a rotina, sejam alguns dos fatores que levam o indivíduo à procurar outra pessoa pela internet.
O computador é hoje um elemento quase onipresente, tanto no plano pessoal quanto no profissional, e pode tornar-se a forma mais freqüente de infidelidade conjugal, apontam as pesquisas mais recentes sobre os sites de conteúdo adulto.. . . . . . . . . . . . . .

"Em pouco tempo, a internet será a forma mais freqüente de infidelidade. Qualquer um pode constatar isso; o computador já perturbou as relações familiares", afirma Yannick Chatelain, especialista em novas tecnologias, que lançou na França um livro com o psicólogo Loick Roche chamado "In Bed with the Web, Internet et le Nouvel Adultère" (sem tradução para português).

"A infidelidade sempre existiu, mas a internet facilita as coisas, desinibe e permite passar do sigilo virtual à realidade", diz o psicólogo. "Essa prática envolve, a princípio, pessoas de 35 a 45 anos, ou seja, aqueles que já estão um pouco cansados da vida conjugal, que têm vontade de fazer outras coisas e não temem as novas tecnologias", explica Roche.

"Para os jovens, os encontros --inclusive sexuais-- pela internet são algo completamente normal", acrescenta.

A infidelidade virtual pode ganhar formas variadas e insuspeitas, que, segundo os autores, colocam em risco a relação de um casal. O fenômeno é estudado pelo Instituto Britânico de Estatísticas, segundo o qual a internet é um fator-chave para o aumento do número de divórcios.

Desde os chats com desconhecidos até os fóruns especializados ou os encontros na vida real, passando por diversos artifícios para tornar o computador mais erótico, como as experiências de "gender switching", ou mudança virtual de sexo, as possibilidades são muitas.

Segundo o especialista Yannick Chatelain, o mercado mundial de sites pornográficos pagos (atualmente há 400 mil) "representará, em 2006, US$ 70 bilhões". O cibersexo é mais praticado pelos homens, que representam 80% dos visitantes de sites pornográficos, embora a participação feminina esteja crescendo, aponta a sociedade Netvalue, que mede a audiência na rede.

Em 2001, a Espanha liderava a lista, seguida de Alemanha, Reino Unido, Dinamarca e França, segundo um estudo europeu sobre a freqüência desses sites. Levando em conta o tempo de navegação em páginas de conteúdo adulto, os alemães lideram a lista, com 70 minutos por mês, seguidos dos franceses, com 45 minutos.

Outro estudo, realizado pelo site MSNBC e que ouviu 15 mil internautas, revela que, em 2004, 32% das mulheres e 13% dos homens temiam que a internet facilitasse o adultério. Este medo foi confirmado por outra pesquisa americana, publicada na página do canal de TV britânico BBC News, segundo a qual 30% dos internautas ouvidos já haviam se encontrado pessoalmente com seus namorados virtuais.

Para os dois especialistas franceses, o fenômeno é agravado pelas novas tecnologias. Vários países, como Austrália, Suíça e Noruega, tentaram regulamentar essa expansão proibindo, por exemplo, celulares com câmeras em piscinas públicas, centros esportivos e vestiários.

FEROMÔNIOS


Antes de ficar horas vasculhando as prateleiras das importadoras à procura do perfume mais fatal do planeta, muito mais do que Chanel nº 5, Carolina Herrera, Calvin Klein, a fragrância preferida por seu parceiro (a) provavelmente é a sua. Aquela original de fábrica, que exala pelos seus poros. Sim, é isso mesmo o que você está pensando: o cheiro que vem do seu corpo é um importante aditivo quando se trata de 'enlouquecer' o sexo oposto.

Nada contra perfumes ou desodorantes. Eles são ótimos na nossa vida social. Mas, se o assunto é sexo, melhor mesmo é tirar proveito de seus atributos naturais. "Perfume é para ir trabalhar, não pra ir para a cama". Os cientistas afirmam que ainda se sabe muito pouco sobre o olfato, mas uma coisa é certa: é ele o sentido mais animal que temos. É que, diferentemente da visão e da audição, o olfato é identificado no cérebro em uma área ligada à emoção, a mais primitiva. Ou seja, ele é puro instinto.

O anatomista Dr. David Berliner, da Alemanha, estava pesquisando a composição da pele humana, observou que, quando deixava abertos frascos contendo extratos de pele, os sentimentos dele e das pessoas à sua volta pareciam mudar -- tornavam-se mais cálidos e amistosos. Esses sentimentos diminuíam se os frascos eram tampados. Essas descobertas levaram-no a investigar o potencial que as diferentes substâncias têm para estimular o órgão do "sexto sentido", o OVN, e a pesquisar o uso de feromônios como perfumes, de modo a dar à natureza uma "mãozinha" no campo dos romances. Um bom exemplo deste estudo é o das mulheres que coabitam no mesmo ambiente (os colégios internos de antigamente, os orfanatos de hoje ou as prisões femininas) e acabam por ter seu ciclo menstrual sincronizado, todas juntas fase a fase.
Os neurocientistas que primeiro se interessaram por esse tema comprovaram a veracidade dessas observações incidentais. Duas psicólogas da Universidade de Chicago, Kathleen Stern e Martha McClintock, coletaram com cotonetes a secreção axilar de um grupo de mulheres durante diferentes fases do ciclo menstrual, mascararam o cheiro dos cotonetes com álcool e apresentaram a outro grupo de mulheres cotonetes só com álcool, ou cotonetes também com… cecê axilar.
O resultado da pesquisa sugeriu a existência de pelo menos dois feromônios com efeitos distintos: um, coletado antes da ovulação, encurtava o ciclo menstrual das mulheres receptoras; outro, coletado durante a ovulação, fazia o contrário: prolongava o ciclo das receptoras.
Mais recentemente, outro grupo de pesquisadores fez um experimento diferente: coletou o extrato axilar de homens e o submeteu a mulheres disfarçado com um certo perfume. O ciclo hormonal se modificou nas mulheres receptoras (mas não nas que receberam o cotonete só com o perfume). Além disso, ao responder a questionários padronizados, elas relataram diminuição da tensão do dia-a-dia e uma sensação agradável de relaxamento!
O problema é que não há vestígios de órgão vômero-nasal nos seres humanos, a não ser durante a fase fetal, nem regiões específicas no cérebro que processem essa forma de comunicação química. Também não foi possível identificar células sensoriais diferentes na nossa mucosa nasal e, além disso, o genoma humano contém pobres evidências de algum gene que codifique as moléculas receptoras dos feromônios, como se verificou em animais. Pode ser, entretanto, que em nosso caso o sistema olfatório esteja envolvido, isto é, sentiríamos algum cheiro diferente que os ferômonios veiculariam.