quarta-feira, 30 de setembro de 2009

“Bota camisinha, bota, meu amor”

Antes era usada como forma de planejar o crescimento da família, hoje, camisinhaalém desta função, também protege o casal de contrair desagradáveis e perigosas doenças, então, por que que muitos ainda resistem ao uso da camisinha?

De acordo cam a UNADIS, a maioria dos jovens sexualmente ativos só usam camisinha como prevenção a gravidez e não às DSTs. Dos que não usam ouviram-se as mesmas ‘desculpas’ de sempre, e pensando nelas, as fabricantes de preservativo masculino inovam sempre buscando uma forma de atende-los. Veja qual camisinha usar ou pedir para cada ‘motivo’.

Tamanho – sobra e fica saindo; muito apertada; etc.Camisinha GG

Camisinha TeenOs preservativos masculinos possuem tamanho PMG que cabem na maioria dos homens, pois o látex, material da qual é feita a camisinha, é resistente e elástico, então cabem nos ‘medianos’ ou ‘normais’, mas existem também as camisinhas ‘teen’ que são para adolescentes e que podem ser usadas por homens desprovidos de um instrumento ‘na medida’, e a GG, para os super-dotados, então essa não cola mais.

Alergia – a látex ou lubrificante (homens e mulheres)lubrificante anti alérgico

camisinha femininaPara aqueles que dizem ter alergia ao látex da camisinha ou ao lubrificante, também já podem desistir de usarem isso como desculpa porque, em primeiro lugar, apenas 8% da população mundial apresentou hipersensibilidade ao latéx, e menos de 1% possuem essa alergia no Brasil, e poucas são alérgicas aos componentes do lubrificante (segundo OMS), ou seja, as chances de você estar dizendo a verdade são poucas, porém, se for verdade a alergia ao látex, existem camisinhas feitas de poluiretano, como as femininas, e para quem é alérgico ao lubrificante, existem as camisinhas sem lubrificante e lubrificantes anti-alérgicos. Essa já não cola mais também…

Perda da Sensibilidade

camisinha extra finoPara aqueles que dizem que transar de camisinha é igual a” chupar bala com papel” foi inventada a camisinha ultra-fina, são lisos, com lubrificante e super finas, ou seja, permitem maior sensibilidade, e tem até mesmo as ultra-finas sem lubrificantes ideiais para o sexo oral. Mais uma desculpa esfarrapada ao chão…

Perda da ereção com a camisinha

Isso não passa de uma resistência psicológica ao uso da camisinha e à mudança de foco na relação sexual, para resolver isso basta pedir ajuda a parceira na hora da colocação da camisinha, peça-a que continue com os estímulos durante a colocação.

Para esses que reclamam que perdem a concentração ou não veem atrativos na camisinha (não era para ser um ‘atrativo’ e sim para proteção, enfim…), foram criados diversos tipos especiais para agradar ao exigente público. Agora existem as Texturizadas, Coloridas, Aromáticas, Hot, com espermicida, que retardam a ejaculação, com ranhuras para mais prazer nas mulheres (bom para quem tem o pênis fino) e até com anel vibrador!

Confira as especiais.

camisinha com relevo em bolinhas

ponto larga

-> A textura em relevo de bolinhas é uma boa para quem tem pênis fino

A ponta mais larga permite que o pênis fique mais solto… ->

O espermicida ajuda a ‘matar’

os espermas no caso da camisinha estourar com espermicida

HOT sabor tutti frutti

-> Para esquentar literalmente a relação…

Ou para dar mais ’sabor’… ->

prazer_prolongado_dp[1]

< - Esta promete que a ereção dure por mais tempo…

anel_vibrador

E está promete enloquecer as mulheres, ou melhor, fazer elas vibrarem! ->

CONSULTA

Mudando o foco, porém, ainda ligando os pontos…agora que não existem mais ‘desculpas’ para NÃO usar a camisinha, veja o por quê de você TER que usá-la – ou exigir que usem-na.


Não vou nem tocar na questão anticoncepcional, falaremos sobre as DSTs, você sabe o que significa a sigla, Doenças Sexualmente Transmissíveis, mas você conhece essas doenças e o que elas causam em você?! Se sim ou não, falaremos de cada uma delas do mesmo jeito.

AVISO: CONTÉM FOTOS DE ÓRGÃOS GENITAIS COM A DOENÇA.

AVISO: CONTÉM FOTOS DE ÓRGÃOS GENITAIS COM A DOENÇA.


HIV/AIDS essa todos conhecem, existem milhares de campanhas e ações para prevenirem-na e até mesmo o foco do uso da camisinha está nela.

Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).

Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.

A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.

Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.

Sinônimos – SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.

Complicações/Consequências – Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.

Transmissão – Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.Os beijos de boca aberta (língua) são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV, mas não é nulo, se a pessoa estiver com feridas (herpes labial, sapinho, gengivite, etc) e beijar um portador do HIV corre o risco de contaminar-se.

Período de Incubação – De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.

Tratamento – Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.

Hepatite B - Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.

Os sintomas, quando presentes, são : falta de apetite, febre, náuseas, vômitos, astenia, diarréia, dores articulares, icterícia (amarelamento da pele e mucosas) entre os mais comuns.

Sinônimos – Hepatite sérica.

Complicações/Consequências – Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito.

Transmissão - Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical : da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.

Período de Incubação – 30 à 180 dias (em média 75 dias).

Tratamento – Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações.

Condiloma Acuminado HPV-

Infecção causada por um grupo de vírus (HPV – Human Papilloma Viruses) que HPV Hdeterminam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas). Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente).

Sinônimos – Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.

Complicações/Consequências – Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão – Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação – Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Tratamento – O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Gonorréia- Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta Gono M(corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).

Sinônimos – Uretrite Gonocócica, Blenorragia, Fogagem.

Complicações/Consequências – Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo) , Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clam&iacutedia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina.

Transmissão – Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.

Período de Incubação – 2 a 10 dias.

Tratamento – Antibióticos.

Sífilis - Doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que sifilisHtem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita.

Sinônimos – Cancro duro, Cancro sifilítico, Lues.

Período de Incubação: 1 semana a 3 meses, mas em geral de 1 a 3 semanas já aparecem os sintomas.

Complicações/Consequências – Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.

Transmissão – Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites.

Tratamento – Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente.

cancro mole

Cancro Mole Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas, auto-inoculáveis e portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo masculino, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguino-crural (inchação na virilha). Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).

Sinônimos – Cancróide, cancro venéreo simples, “cavalo”.

Complicações/Consequências – Não tem. Tratado adequadamente, tem cura completa.

Transmissão – Somente por relação sexual.

Período de Incubação – 2 à 5 dias.

Tratamento – Antibióticos.

Herpes Simples Genital ou Herper Genital –-

Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupoherpesM de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.

A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Complicações/Consequências – Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão – Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Período de Incubação – 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.

Tratamento – Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

O sexo e as calorias

Que o sexo faz bem a saúde já toda a gente sabe. O problema é que também toda a gente sabe que correr faz bem, mas cada vez menos gente levanta o rabo do sofá ou as mãos das consolas. E o sexo, tal como qualquer outra prática de saúde e bem-estar, tem que ser praticado com regularidade, não só para se obter resultados em qualidade, mas também em quantidade.

Poucos saberão, no entanto, quantificar essas qualidades terapêuticas do coito. Para esses, aqui vão alguns números curiosos, que talvez estimulem uma prática mais assídua da modalidade. Para que o exercício tenha mais eficácia, o ideal, naturalmente, é encontrar um parceiro (ou mais que um, sei lá, cada um sabe da sua vida…) compatível.

Se não conseguir no imediato, não é dramático, já que há no mercado muitas/os profissionais competentes disponíveis. Basta encarar o dito como uma espécie de “personal trainer” sexual.

Mas vamos à ciência. Desde logo, segundo os cientistas sexuais, salvo seja, meia-hora de queca pode queimar nada menos que 53 calorias. O que é equivalente a subir e descer escadas durante três minutos, a seis minutos de ténis ou a sete minutos de exercício na bicicleta.

Posições

Homem por cima, mulher em baixo (tradicional missionário) = 20 calorias

Mulher em cima = 25 calorias

Por trás = 40.5 calorias

Em pé, ambos os parceiros com igual peso = 18 calorias

Em pé, a mulher mais alta 30 centímetros = 90 calorias

Em movimento, muito útil durante a época de ski = 124 calorias.

Locais

Num banco de bar = 20 calorias

Na traseira do carro = 38 calorias

Numa cabine telefónica, em pé = 14 calorias

Numa cabine telefónica, deitados = 274 calorias

Num avião, banco da coxia = 24 calorias

Num avião, banco central = 42 calorias

Num avião, banco à janela = 30 calorias

Num avião, no WC = 100 calorias

Sexo em Grupo

Apresentar-se ao grupo = 3 calorias

Superar a timidez = 8 calorias

Trocar de parceiro, voluntariamente = 4 calorias

Trocar de parceiro, contrariado = 62 calorias

Ciúmes = 16 calorias

Pares mistos = 26 calorias

Ser agradável para toda a gente = 100 calorias

Raiva = 10 calorias

Encontrar a sua roupa = 5 calorias

Orgasmo

Verdadeiro = 27 calorias

Fingido =160 calorias

Retirar

Depois do orgasmo = 0.25 calorias

Instantes antes do orgasmo = 500 calorias

Tentar de novo

Se a mulher estiver preparada = 5 calorias

Se a mulher não estiver = 165 calorias

Como se tudo isto não bastasse para convencer os incréus e os adeptos da castidade, o blog sublinha que psicólogos garantem que o sexo não só põe um sorriso na sua face, ou lhe dá uma pele mais brilhante, mas também consegue potenciar o seu sistema imunológico e aliviar o stress. Só coisas boas, portanto.

Mitos sexuais

Uma fêmea não é virgem se não tiver um hímen

O fino tecido que se estende por grande parte da abertura vaginal conhecido como hímen é um assunto muito sério. Sociedades de todo o mundo ainda acreditam que um hímen intacto é prova da virgindade de uma mulher. Nestas culturas, as mulheres “castas” são aquelas com quem se pode casar. Infelizmente, o que eles não sabem é que algumas mulheres e raparigas podem esticar ou romper o hímen ao fazer uma série de actividades, desde desporto à utilização de tampões. Além disso, muitos hímens simplesmente esticam – e não rompem – durante a primeira relação. Como tal, o hímen, ou a ausência dele, não pode nem deve servir de indicador da história sexual de uma mulher.

Os homens são visualmente mais estimuláveis do que as mulheres

Até alguns sexólogos se enganam constantemente nesta. Apesar de termos sido ensinados que os homens são mais visuais que as mulheres, no que respeita à excitação, um estudo do jornal científico Brain Research mostra algo diferente. Investigadores da Universidade de Washington mediram a actividade cerebral de 264 mulheres durante um visionamento de slides coloridos com imagens eróticas e não-eróticas. Naturalmente, a actividade da onda cerebral ficou muito diferente quando passavam os slides eróticos. Mas o que mais espantou os cientistas foi o facto das participantes femininas responderem com a mesma intensidade dos homens a esse tipo de imagens.

Só as mulheres podem ter orgasmos múltiplos

As fêmeas não estão sós na sua capacidade de atingir o orgasmo repetidas vezes. Também os homens podem experimentar vários orgasmos seguidos sem ejaculação durante uma única relação. Isto acontece quando: (A) Um homem andou a fortalecer os seus músculos pélvicos (“pelvic floor muscles”) para obter maior controlo sobre o prazer final; e (B) aprendeu a retirar antes do momento do seu ciclo de resposta sexual conhecido como “ponto de inevitabilidade ejaculatória”. É quando um homem consegue adiar a sua resposta que terá mais probabilidades de obter um ainda maior festim orgásmico (“orgasmic applause”).

Não ser circuncisado é pouco higiénico

Durante décadas, os pais nos estados Unidos têm circuncisado os seus filhos em nome da “higiene”. Apenas recentemente é que os pais começaram a questionar a ideia de que ter um prepúcio é anti-higiénico. Como têm mostrado as pesquisas, desde que a pele esteja para trás na altura do banho, os machos não-circuncisados não estão mais sujeitos do que os circuncisados a desenvolver problemas como inflamações, fimose ou adesões (?: “adhesions").

Uma mulher precisa de estar apaixonada para atingir o clímax

Lamento, mas o orgasmo tem muito pouco a ver com o amor, ou com a experiência, já agora. Pesquisas na Universidade do Novo México, em Albuquerque, revelaram que as ligações românticas das mulheres não aumentam a frequência dos seus orgasmos. Pelo contrário, descobriram que a capacidade de uma mulher chegar ao climax deve-se em parte à sua avaliação subconsciente dos méritos genéticos do amante.(…).

Os homens não têm mamilos sensíveis

Muitos homens têm mamilos sensíveis, quando não muito sensíveis. Enquanto a sociedade tem tendência para encarar esta zona erógena como um prazer exclusivamente feminino, alguns homens têm os mamilos mais sensíveis do que os das mulheres. Da mesma forma, nem todas as mulheres têm mamilos sensíveis.

Uma mulher precisa de ter um orgasmo para engravidar

Como muitas mulheres podem atestar, as fêmeas não precisam de atingir o clímax para conceber. Os biólogos britânicos Robin Baker e Mark Bellis descobriram, no entanto, que quando uma mulher tem um orgasmo de um minuto antes a 45 minutos depois do parceiro ejacular, ela retém uma quantidade muito maior de esperma do que reteria após sexo não-orgásmico (…).

O membro masculino precisa de ser manuseado com muito cuidado

Qualquer tipo poderá confirmar que enquanto as suas preciosidades (“valuables”) são apenas isso – preciosidades – ele poderá aguentar algum manuseamento. A chave para descobrir o quanto ele aguenta, e onde, é a tal questão da comunicação. Os amantes precisam de falar acerca de quais apertos, toques e puxões é que são agradáveis, especialmente porque todos os homens são únicos.

Recolha de esperma na China

Os bancos de esperma já são comuns em todo o mundo. Se os homens acabarem ao menos fica a semente. O que é diferente são os métodos de recolha do precioso fluído vital masculino.
Na China, por exemplo, o sucesso da recolha é garantido por equipes de cuidadosas especialistas em masturbação, um método que devia, realmente, ser generalizado.
Os bons exemplos são para seguir e não temos dúvidas que os nossos bancos de esperma seriam muito mais concorridos, se esta prática fosse adoptada no Brasil.



Boneca Sueca

Como sempre, os nórdicos na vanguarda sexual: A mais recente inovação no capítulo de mulheres artificiais! Conheça a sensual (e morta, e fria, e mecânica e etc., mas pronto, há gostos para tudo e numa hora de aperto, pode ser de facto útil...) Boneca Sueca:

A MULHERADA QUE SE CUIDE... INVENÇÃO SUECA




Aqui estão as fotos de uma boneca de origem sueca e feita de silicone... em tamanhos que variam de 1,50 a 1,75m.

A textura da pele detém aproximadamente 99,8% de semelhança com a pele humana; durabilidade de 2 anos sob regime de uso constante e diário; é completamente regulável, basta 'colocar-lhe' na posição adequada e ela se acomoda.

Tem 100 sensores espalhados pelo corpo, 30 apenas nas zonas erógenas.
Cada um dos sensores faz com que ela se movimente levemente de alguma forma, podem existir 20 combinações concomitantes.
Ao ser penetrada, emite um som leve e macio que ecoa generosamente nos nossos ouvidos. Vem com sonorização embutida na garganta e reconhece até 16 comandos (Português está incluído) 'extremamente personalizados' (máximo a 2,0m de distância dos seus 'ouvidos').
Quando existe algum tipo de pulsação dentro das suas zonas erógenas, emite leves gemidos de estímulos.

Além de tudo isso, 'fica húmida' com facilidade... basta uma leve 'mãozinha boba' passando sobre qualquer dos seus sensores.

E o mais importante, tem 'senha de uso'. Vem uma instrução na caixa sugerindo guardar a senha muito bem guardada.

Suas principais características:
- 3 entradas operacionais (vagina, ânus e boca)
- possibilidade de trocar a cabeça (para variar um pouco)
- pode-se escolher a altura e o peso (7 tamanhos disponíveis)
- as medidas (quadril-peito), cor da pele, dos olhos e cabelo ou dos pelos púbicos (que podem ser até raspados), o tamanho da unhas e até a cor do baton, podem ser alterados.

É só vantagens...
NÃO É ELÉTRICA (o que é um alívio, já pensou se na hora H entra em curto-circuito)
Não fala;
Não fica menstruada;
Não engravida;
Não vê novela, nem se incomoda se estamos a ver futebol na TV; Não compra roupas nem sapatos; Não tem mãe (ISSO É MUITO IMPORTANTE); Não vai ao salão de beleza; Não tem dor de cabeça; Não nos acompanha na cervejada com os amigos; Não engorda nem envelhece; Não etc...

O único inconveniente é que custa cerca US$ 6.000.

Botão do Prazer…

Nos anos 50, o ginecologista Ernest Graffenburg afirmou existir uma pequena área na região da vagina (entre a vagina e a uretra) que, quando devidamente estimulada através da parede interna da vagina, proporciona prazer à mulher.

Em 1981, os sexólogos John D. Perry e Beverly Whipple chamaram está área de Ponto G, que seria o Ponto Graffenburg, em homenagem ao ginecologista. Porém, a existência do Ponto G ainda é questionada por cientistas da área e, por isso, diversos estudos foram e ainda são realizados.

Após diversos estudos, alguns pesquisadores afirmam que o Ponto G feminino existe em algumas mulheres e não em outras. Outros, no entanto, afirmam que existe em todas, mas que a localização e textura são diferentes em cada uma delas e que isso dificulta achá-lo. Mas percebemos que no final das contas ELE EXISTE, resta saber se você tem e onde está…

Por que o assunto Ponto G é tão discutido?

A maioria das mulheres orgásmicas (que atingem o orgasmo), somente atinge o clímax através da estimulação clitoriana (estimulação do clitóris/clítoris – região protuberante que se encontra na parte externa superior da vulva, entre os grandes lábios), a minoria atinge o orgasmo através da penetração e acreditam que o Ponto G está relacionado a esse feito. Contudo, dentre as mulheres testadas que atingiram o orgasmo, algumas o obtiveram mesmo não aparentando ter o Ponto G, e foi por isso que alguns pesquisadores afirmaram que ele exista em todas, mas que o local e textura distinto não permitiu que fosse encontrado.

Importante!

Vale ressaltar que o orgasmo é o mesmo, seja ocorrido através da estimulação do clitóris ou por penetração, o que diferencia apenas é o local de “gatilho”, então se você não alcança o clímax apenas com a penetração saiba que é absolutamente normal e que basta uma “ajudazinha no gatilho clitóris” para alcançá-lo, o bom é tê-lo. Porém, se nem através da masturbação você consegue atingi-lo, ai sim é importante que se procure um especialista (sexólogo, ginecologista, psicólogo) para descobrir o que está acontecendo.

Antes de você sair procurando desesperadamente pelo seu Ponto G, é necessário saber que poucas mulheres o encontram, menos ainda são as que encontram rapidamente, pois além do que já foi citado em relação a localização e textura, só nota-se o Ponto G quando a mulher está excitada, estimulada sexualmente. Então muita calma e masturbação nessa hora, hein?

Como achar o dito cujo?

Para achar o seu ponto G, será necessário, primeiramente, que a mulher conheça seu corpo anatomicamente, seguidamente por não haver problemas com a masturbação e o auto-conhecimento. Além disso, o local para a “exploração” deverá ser tranquilo, tendo em mente que é um momento particular e único dela, no qual, mesmo não encontrando a tão aclamda área, que a experiência seja satisfatória e sem pressão. Ter ajuda do parceiro seria ótimo, mas cabe a mulher decidir se ficaria confortável com tal situação.

Indo para a teoria do descobrimento (porque a prática fica por conta de cada uma): segundo alguns especialistas, quando a mulher estiver sexualmente excitada basta que seja introduzido na vagina um dedo até sua segunda articulação (o dedo médio), de forma que o dígito fique em contato com a parede interna em direção a ureta, o que seria com a palma da mão virada para você, como se fosse se masturbar, e será notado que a parede interna da vagina nesta altura (em torno de 2 a 5 cm da entrada), que normalmente é lisa e delicada, estará mais espessa, áspera, ao “relevo”, e está região é a área conhecida como o Ponto G.

Anatomia Ponto G Feminino

Acredita-se que a região pode expandir até o tamanho de uma moeda (ou amêndoa) durante a penetração e que isso que leva ao orgasmo.

É recomendado a busca pelo botão do prazer, pois mesmo que não seja encontrado, vale pelo conhecimento do próprio corpo da mulher, experimente! Mas não fique encucada com isso, a sexualidade e sensualidade feminina estão muito além de um único ponto.

Observação

O Ponto G, apesar do nome, não é um ponto, ou botão como escrevi no título, e sim uma pequena área dentro da vagina que é diferente e mais sensível ao toque e quando friccionado pelo pênis pode levar ao orgasmo, então não tente achar algo no formato de um ponto ou botão.

Curiosidade

Existem locais que oferecem cirurgias para aumento do Ponto G através de uma injeção intravaginal de colágeno (usado para aumentar os lábios) para aumentar essa região e deixá-la ainda mais sensível. Porém, esse procedimento não é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e a aplicação de colágeno na região da vagina não tem a aprovação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), então tenha cuidado, não corra o risco.

O orgasmo

A palavra orgasmo vem do grego orgasmós e significa “ferver de ardor”.

Tem duração de 2 a 10 segundos nos homens, e pode durar até 104 segundos em uma mulher.

Dicionário: o momento de máxima excitação e prazer no ato sexual, para o homem ou o macho, e para a mulher ou a fêmea; CLÍMAX; GOZO


Existe o dia Mundial do Orgasmo ( 31 de julho ) – para quê comemorar?

A ideia de instituir o dia do orgasmo foi de um grupo de Sex Shop Inglesas, há cinco anos, após pesquisas mostrarem que 80% das mulheres inglesas não tinham um orgasmo em suas relações sexuais. Então a data surge com o intuito de reflexão sobre o tema orgasmo feminino, e até mesmo masculino, prezando a qualidade e não a quantidade de coitos, tornando assim o orgasmo o assunto discutido em diversas esferas sociais, como escolas, por exemplo. Claro que a iniciativa também foi uma forma de vender seus produtos para os casais, mas isso não diminui a importância do assunto.

Aqui no Brasil a data só passou a ser bem divulgada em 2008, também por iniciativa das redes de Sex Shop, porém, mesmo que todos queiram homenagear o Dia Mundial do Orgasmo tendo um orgasmo é importante que ele seja discutido, que tabus sejam derrubados e preconceitos dizimados.

Algumas coisas para refletirmos

Você sabia que 30% das mulheres brasileiras nunca tiveram um orgasmo? (segundo pesquisa realizada pelo Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo)

Os especialistas da área afirmam que isso ocorre por falta de conhecimento do corpo feminino – por homens e mulheres – tabus com o tema sexo e, principalmente, porque a maioria das pessoas acredita que o orgasmo se dá pela penetração vaginal, quando estudos mostram que 64% das mulheres orgásmicas precisam da estimulação clitoriana para atingí-lo.

Sabemos que é de nossa cultura – apesar de já estarmos mudando isso – dizer que mulher que gosta de sexo e sabe o que quer na cama é puta, mulher decente tem que ser guiada pelo macho, e ter vergonhazinha – ninguém merece!


Por isso, percam a vergonha, masturbem-se, peça ao parceiro para estimular seu clítoris durante a penetração – ou faça isso você mesma. Se o seu parceiro só transa para satisfação única e exclusivamente dele…

Outra questão levantada nos temas atuais – para a gente ver que acertamos de um lado, mas pecamos em outro – é que o orgasmo está virando mais uma obrigação do que uma sensação.

Homens e mulheres temem fracassarem, mais preocupados em desempenho e performances acrobáticas do que sentir o coito do início ao fim. Então, quando antes ter um orgasmo feminino era coisa de vadia, hoje não tê-lo é sinônimo da frigidez nas mulheres e incompetência do homem.

Nada de obrigação! Sexo é curtir você e o(a) parceiro(a), é sentir prazer do início ao fim, é entregar-se e esquecer das regrinhas nas quais somos obrigados a seguir em ambientes sociais, é relaxar e, então, gozar. Mas antes vem o relaxar no sentido de deixar rolar, envolver-se e envolver, e a partir daí pode terminar em um belo orgasmo.

E se não terminar?!

Se foi somente dessa vez que não conseguiu chegar lá – vale lembrar que homens nem sempre alcançam o orgasmo também – não há nada de errado nisso, vários fatores físicos e psicológicos podem ter atrapalhado o processo e, ao invés de encucar com isso, experimente relaxar e tentar novas abordagens na próxima oportunidade, como a estimulação clitoriana, por exemplo.

Se ainda assim você não gozar – ambiente propício, parceiro condizente, relaxar e curtir o momento, estimulação clitoriana, excitação e lubrificação máximas, sem preocupações na hora H então é recomendado procurar um médico ginecologista para descartar problemas.

Lembrem-se que é muito importante conhecer seu próprio corpo, explorar-se, e saber mostrar ao(a) parceiro(a) o que quer. E mais importante ainda: não tenha medo ou vergonha de falar sobre sexualidade!

Pare e pense sobre sua vida sexual, e sobre como a sexualidade ainda é tratada em nossa sociedade, converse sobre o tema com seu parceiro(a), e experimente ter um, não, experimente vários orgasmos! Mas usem camisinha, ela não interfere em nada!

Cientistas afirmam ter localizado o ponto G das mulheres graças à ecografia

Orgasmo vaginal, ejaculação feminina. Lenda ou realidade? Em termos anatómicos, o mistério gira em torno da localização do fugidio "ponto G" das mulheres. Será que foi encontrado?

Quando, em 1950, o ginecologista alemão Ernst Gräfenberg postulou que as mulheres possuíam uma pequena região erógena particularmente sensível, situada no espaço entre a vagina e a uretra, nunca terá pensado que, no século XXI, os especialistas ainda estariam a debater a veracidade da sua hipótese.

O ponto G, assim baptizado nos anos 1980 em sua honra, era uma tentativa de explicar por que razão algumas mulheres diziam ter orgasmos particularmente intensos e profundos, provocados pela estimulação da parede anterior interna da vagina. Mas é um facto que, até hoje, as provas científicas da sua existência não abundam. Existem, sim, testemunhos de mulheres que garantem ter orgasmos vaginais - por oposição àquelas que têm orgasmos clitoridianos ou que não têm orgasmos - e de mulheres que relatam mesmo uma ejaculação semelhante à do homem durante o orgasmo. Mas os dados são subjectivos e pouco fiáveis.

Essa situação poderá mudar em breve, se se confirmarem os dados preliminares obtidos por uma equipa de investigadores italianos, que adoptaram uma abordagem diferente, através da ecografia ginecológica, para tentar visualizar o ponto G. Pela primeira vez, descobriram sinais anatómicos que, segundo dizem, confirmam a existência do ponto G.

Emmanuele Jannini, da Universidade de L"Aquila, e a sua equipa, que vão publicar os seus resultados na próxima edição (de Março) do Journal of Sexual Medicine, fizeram ecografias com sonda vaginal a 20 mulheres, das quais apenas nove diziam ter orgasmos vaginais. E descobriram que essas nove mulheres apresentavam uma maior espessura do tecido situado entre a uretra e a vagina do que as outras. "Pela primeira vez", disse Jannini à revista New Scientist, torna-se possível determinar de maneira simples, rápida e barata se uma mulher tem ou não um ponto G."

A próstata das mulheres?

Os mesmos investigadores já tinham feito, em 2002, uma análise bioquímica dos tecidos em causa. E tinham detectado a presença de uma proteína, a PDE5, que nos homens está relacionada com a erecção (o Viagra actua inibindo a acção desta substância). Nessa altura, Jannini tinha dito à New Scientist que isso poderia significar que os orgasmos vaginais estivessem relacionados com umas pequenas glândulas, igualmente situadas na região do hipotético ponto G: as glândulas de Skene. Também conhecidas como "próstata feminina", estas pequenas estruturas comunicam com a uretra e poderão ser o sítio onde tem origem a ainda mais hipotética ejaculação feminina, uma descarga de líquido para a uretra que algumas mulheres afirmam ter ao mesmo tempo que o orgasmo vaginal. Para Jannini, os últimos resultados vêm reforçar o elo entre as glândulas de Skene e o ponto G.

"As mulheres sem qualquer indício visível de ponto G não podem ter orgasmos vaginais", salienta o investigador. Para as outras, não há porém razão para desespero: "Ainda podem ter um orgasmo normal através da estimulação do clítoris."

Mas nem todos os especialistas ouvidos pela New Scientist se mostraram assim tão optimistas: há quem pense que todas as mulheres têm um ponto G, mais ou menos activo; há quem pense que o que os cientistas italianos encontraram não é senão uma ramificação do clítoris; há quem pense ainda que o orgasmo vaginal é algo que se adquire com o treino, que faz aumentar a espessura do tecido entre a uretra e a vagina, tal como o culturismo aumenta o volume dos músculos.

Quanto a saber se o ponto G não será apenas uma extensão do clítoris, Jannini, contactado pelo PÚBLICO, dá os seus argumentos: "No fundo", diz o investigador, "temos a certeza de que estamos a medir uma extensão do clítoris! O ponto G é na realidade uma região que contém vasos (a corpora cavernosa do clítoris), glândulas (de Skene) e nervos (que, como mostrámos em 2002, contêm PDE5, isto é a maquinaria bioquímica da excitação masculina, o alvo do Viagra). Portanto, o ponto G é uma região complexa que contém todas estas estruturas, quando presentes. Digo "quando presentes", porque algumas mulheres não possuem nenhuma destas estruturas."

O que vem a seguir? "Estamos agora a determinar quantas mulheres têm um ponto G", diz-nos Jannini. "Isso é fácil e é apenas uma questão de tempo: queremos ter pelo menos 200 participantes antes de publicar."

Mas, "o que é mais importante", os investigadores estão já a pensar em possíveis fármacos que permitam aumentar o ponto G das mulheres que o têm. "Estamos agora em vias de mostrar que o ponto G (tal como o clítoris) depende dos níveis de testosterona em circulação", salienta Jannini. "Trabalhamos com mulheres que tiveram uma menopausa precoce e que, como apresentavam níveis patologicamente baixos de testosterona, recorreram a um adesivo de testosterona (à venda na Europa há seis meses). E os nossos resultados preliminares indicam que, durante esse tratamento, o tamanho do ponto G destas jovens mulheres aumentou." Vem aí o "Viagra" feminino?

Sempre a aprender


Qual o jeito certo para que a mulher sentir mais prazer quando o parceiro faz nela?

O segredo é intercalar carícias: movimentos circulares, de sobe e desce, leves mordidas, sucções... E não se prender apenas à região vaginal. Outras regiões do corpo podem ser estimuladas ao mesmo tempo – como os seios, a barriga, a parte interna das coxas. Isso pode ser feito com beijos, lambidas, toques suaves ou mais intensos das mãos. Algumas mulheres se excitam com toques ou introdução de dedos no ânus, simultaneamente ao sexo oral. Outra dica é usar géis com aroma e sabor de fruta, vendidos em sex-shop. Há no mercado diversos produtos à base de água, que não danificam a camisinha feminina. Esse tipo de gel pode ser um convite para o homem caprichar nas carícias orais na parceira.


Que posição é a melhor para a mulher?

Para a mulher receber sexo oral, o melhor é se recostar na cama ou no sofá e usar uma almofada embaixo do bumbum para elevar a região vaginal. Assim, fica mais fácil para o parceiro conseguir tocá-la no ponto e na intensidade ideais. Há mulheres que preferem se movimentar durante essa prática. Nesse caso, uma boa posição é aquela em que o parceiro fica deitado na cama e ela se ajoelha, posicionando a vagina sobre o rosto.


Há alguma dica para as carícias orais simultâneas?

Além das sugeridas nas perguntas anteriores, há dicas de posição. A de lado costuma ser a preferida dos casais: ambos deitam em posições invertidas e podem utilizar um travesseiro para apoiar o rosto e mantê-lo na altura ideal. Se um parceiro fica sobre o outro, também na posição invertida, é preciso tomar cuidado para não perder o controle e deixar o peso cair sobre o outro.


Qual a melhor forma da mulher fazer sexo oral no homem?

É importante saber que a glande (a cabeça do pênis) e o freio da glande (pele que a une ao corpo do pênis) são a parte mais sensível – e também onde os toques devem ser mais suaves. O ideal é, como na mulher, variar as carícias: mais intensas, mais suaves, mais rápidas, mais lentas, alguns beijos, algumas leves mordidas. Um alerta: é preciso ter cuidado redobrado com os dentes (um toque mais brusco com os dentes pode quebrar todo o clima). A mulher pode intercalar o sexo oral com a masturbação, o que costuma ser extremamente excitante. Usar um gel com aroma e sabor de frutas também pode ser interessante: você sente um gosto diferente enquanto está fazendo sexo oral nele. Há camisinhas também com aroma e sabor de frutas e com pouco lubrificante, feitas sob medida para o sexo oral.


Qual a melhor posição para o homem na hora do sexo oral?

Pode-se escolher qualquer posição. Todas dão bons resultados: tanto faz se ele estiver de pé, sentado, recostado ou ajoelhado. Só há um detalhe a levar em conta: a maioria adora observar o corpo nu da mulher. Isso significa que uma posição que favoreça essa observação durante o sexo oral pode ser altamente afrodisíaco.