sexta-feira, 22 de julho de 2011

A arte do sexo sem penetração

Como sentir-se mais sensual, insinuante e ainda mais excitante, mas não ter relações sexuais ? Você acredita que a resposta para esse enigma sexual é a relação sexual sem penetração?
Muitas pessoas ainda não conhecem que essa outra alternativa pode beneficiar suas vidas sexuais de diversas maneiras. Mesmo que você entre em abstinência, pratique sexo seguro ou queira apimentar as coisas, as trocas sexuais envolvidas são muito bem exploradas.
O sexo sem penetração é utilizado para qualquer tipo de relação que não envolva sexo oral ou tradicional. Tem sido utilizado como uma gratificação sexual pelos defensores do sexo seguro há anos. É ideal também para minimizar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis (DST), o risco de gravidez indesejada, embora o método não seja completamente seguro – depende de quanta roupa você estiver usando. Dependendo de quantas camadas de roupa estará entre você e seu amado (a), talvez terá de usar uma camisinha enquanto prática o método.

Amantes de todas as idades e de qualquer tipo de relacionamento estão empenhados em fazer sexo sem penetração por diversas razões:
  • Querem dar um tempo na relação sexual com penetração;
  • Não estão com energia ou desejo de ir até o fim;
  • Querem variar na atividade sexual;
  • Algum dos parceiros está com infecção;
  • Ela está menstruada;
  • Quando usar métodos contraceptivos ou preventivos não é acessível – repetindo, se não usar nenhum método é necessário usar algumas camadas de roup as.

O sexo sem penetração é para qualquer um que procura formas simples de expressar os desejos sexuais e excitação. O melhor de tudo é a elevação da paixão de forma positiva e a melhora no relacionamento.

O casal aprecia a relação sem sexo quando existe foco total no corpo. Com isso, eles aprendem mais a respeito do próprio corpo e as zonas erógenas. O sexo também passa a ser mais lento e prazeroso. Como o sexo penetrativo não é necessariamente uma meta a ser alcançada, casais fazem com prazer aquilo que perderam ao longo do tempo. Para o homem também é
um alívio, pois sempre existe a pressão da performance masculina. E para as mulheres também, que estão sempre esperando o orgasmo quando fazem sexo com penetração. Algumas mulheres, de fato, ficam mais orgásticas quando focam nas maneiras de ter um orgasmo sem sexo.

Esse método também ajuda o casal criar mais conexão um com outro, e para quem está começando uma relação pode ser uma boa maneira de criar confiança no parceiro. Para os casais antigos, transar sem chegar nas vias de fato pode ajudar a resgatar momentos do passado, e ajudar na excitação do sexo proibido.
Esses benefícios deixam o casal mais despreocupado, ainda mais nesses tempos que o sexo se tornou algo frenético. Algumas dicas para apimentar o sexo sem penetração é a conversa erótica que pode ser por telefone, SMS etc; contos sensuais; fantasiar-se; massagem erótica; beijo; sexo virtual; strip-tease; brinquedos eróticos; masturbação mútua, entre outros. É só usar a criatividade.

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

MULHER GANHA NA JUSTIÇA O DIREITO DE SE MASTURBAR NO TRABALHO

Ana Catarina Bezerra Silvares, 36 anos, divorciada, mãe de 3 filhos, analista contábil, possui uma doença que a difere das demais mulheres de seu ambiente de trabalho. Ela possui compulsão orgástica que é fruto de uma alteração química em seu córtex cerebral. Esta alteração a leva a uma constante busca por orgasmos que aliviem sua ansiedade.

Ana Catarina revela que já teve dia de eu me masturbar 47 vezes. Foi neste momento que procurei ajuda. Comecei a suspeitar que isso poderia não ser normal”. Atualmente ela toma um coquetel de ansiolíticos que consegue frear a ansiedade, levando-a a se masturbar apenas 18 vezes por dia.
A companhando pacientes há três anos. só existe, uma única brasileira diagnosticada com esta disfunção. E “provavelmente devem haver muitas outras mulheres sofrendo do mesmo mal, mas a dificuldade de assumir leva a muitas a se acabarem na ‘siririca’.

No dia 08/04/11 Ana Catarina venceu uma batalha jurídica que perdurava dois anos. Finalmente o Ministério do Trabalho a concedeu o direito de intervalos de 15 minutos a cada duas horas trabalhadas para que possa realizar sua busca por prazer. Também está autorizada pelo Dr. Antonino Jurenski Garcia , Juíz do trabalho de Vila Velha, Espírito Santo, a utilizar o computador da empresa para acessar imagens eróticas.

PROSTITUIÇÃO

A prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou prazer. Apesar de comumente a prostituição consistir numa relação de troca entre sexo e dinheiro, esta não é uma regra. Pode-se trocar relações sexuias por favorecimento profissional, por bens materiais (incluindo-se odinheiro), por informações, etc.

A prostituição é praticada mais comumente por mulheres, mas há um grande número de casos de prostituição masculina em diversos locais ao redor do mundo.

A sensibilidade sobre o que se considera prostituição pode variar dependendo da sociedade, das circunstâncias onde se dá e da moral aplicável no meio em questão.

A prostituição é reprovada em diversas sociedades, devido a ser contra a moral dominante, à possível disseminação de doença sexualmente transmissíveis ( DSTs), por causa de adultério, e pelo impacto negativo que poderá ter nas estruturas familiares (embora os clientes possam ser ou não casados).

Na cultura silvícola de algumas regiões, inclusive no interior da Amazônia, Brasil, e em algumas comunidades isoladas, onde não há a família monogâmica, não existe propriedade privada e por conseguinte não existe a prostituição: o sexo é encarado de forma natural e como uma brincadeira entre os participantes. Já onde houve a entrada da civilização ocidental o fenômeno da prostituição passa a ser observado com a troca de objetos entre brancos e índias em troca de favores sexuais.

História

Apesar de fortemente disseminada no senso comum, a ideia de que a prostituição seja a profissão mais antiga do mundo não encontra qualquer fundamento histórico ou antropológico, visto que os mais antigos registros de atividades humanas revelam as mais variadas especializações como agricultura e caça, mas raramente revelam indícios de prostituição, que normalmente exige um contexto social posterior.

Posteriormente, ainda na antiguidade, em muitas civilizações já desenvolvidas, a prostituição era praticada por meninas como uma espécie de ritual de iniciação quando atingiam a puberdade.

No Egito antigo, na região da Mesopotâmia e na Grécia, via-se que a prática tinha uma ritualização. As prostitutas, consideradas grandes sacerdotisas (portanto sagradas), recebiam honras de verdadeiras divindades e presentes em troc

a de favores sexuais.


██ Prostituição legal e regulamentada

██ Prostituição (troca de sexo por dinheiro) legal, mas as atividades organizadas, tais como prostíbulos e lenocínio são ilegais, a prostituição não é regulamentada

██ Prostituição ilegal

██ Sem dados


Mais adiante, na época em que a Grécia e Roma polarizaram o d

omínio cultural, as prostitutas eram admiradas, porém tinham que pagar pesados impostos ao Estado para praticarem sua profissão; deveriam também utilizar vestimentas que as identificassem, pois caso contrário eram severamente punidas.

Na Grécia, existia um grupo de cortesãs, chamadas de hetairas, ou heteras, que frequentavam as reuniões dos grandes intelectuais da época. Eram muito ricas, bela

s, cultas e consideradas de extrema refinação; exerciam grande

poder político e eram extremamente respeitadas.

Israel

A prostituição era severamente reprimida dentro da cultura judaica. Segundo a lei mosaica, as prostitutas poderiam ser sujeitas a penas severas até com a morte. No entanto, verifica-se que na prática houve situações de tolerância, como se vê na história de Ra abe contada no livro de Josué durante a conquista deJericó.

Cristianismo e Idade média


Durante a Idade Média houve a tentativa massiva de eliminar a prostituição, impulsionada em parte pela moral cristã mas também no grande surto de DSTs (principalmente sífilis). Em contrapartida, havia o culto ao casamento cortês, onde a política e a economia sobrepujavam aos sentimentos, e as uniões eram arranjadas somente por interesse

(que por si só já poder-se-ia considerar como prostituição), reforçam ainda mais a prostituição. Em muitas Cortes, o poder das prostitutas era muito grande: muitas tinham conheci

mento de questões do Estado, tanto que a prostituição passou a ser regulamentada.

Quando houve a Reforma religiosa no século XVI, o puritanismo começou a influir de forma significativa na política e nos costumes. Somada a este evento, como já mencionado, aconteceu uma grande epidemia de doenças sexualmente transmissíveis.

A Igreja Católica enfrentou frontalmente o problema da prostituição, lançando mão de recursos teológicos (dogmas, tradição e textos Bíblicos). Com a ação da Igreja Católica e das igrejas protestantes que surgiam a prostituição foi relegada a uma posição de clandestinidade, apesar da persistência de algumas cortesãs nas cortes Europeias e de suas colônias.


Revolução Industrial

Com o advento da Revolução Industrial, houve um crescimento na prostituição. As mulheres de então passaram a somar à força de trabalho, e como as condições eram desumanas, mu itas passaram a prostituir-se em troca de favores dos patrões e capatazes, expandindo novamente a prostituição e o tráfico de mulheres. Somente em 1899 aconteceram as pri meiras iniciativas para acabar com a escravidão e exploração sexual de mulheres e meninas. Vinte e dois anos mais tarde, a Liga das Nações mobilizou-se para tentar erradicar o tráfico para fins sexuais de mulheres e crianças.

Século XX


A ONU, em 1949, denunciou e tentou tomar medidas para o controle da prostituição no mundo. Desde o início do século XX, os países ocidentais tomaram medidas visando a retirar a prostituição da atividade criminosa onde se tinha inserido no século anterior, quando a exploração sexual passou a ser executada por grandes grupos do crime organizado; portanto, havia a necessidade de desvincular prostituição propriamente dita de crime, de forma a minimizar e diminuir o lucro dos criminosos. Dessa forma as prostitutas passaram a ser somente perseguidas pelos órgãos de repressão se incitassem ou fomentassem a atividade publicamente.

Com a disseminação de medidas profiláticas e de higiene e o uso de antibióticos, o controle da propagação de doenças sexualmente transmissíveis ( DST) e outras enfermidades correlatas à prostituição parecia próximo até meados da década de 1980 no século XX, porém, a AIDS tornou a prostituição uma prática potencialmente fatal para prostitutas e clientes, havendo no início da enfermidade uma verdadeira epidemia.

Modernamente, com as doenças sexualmente transmissíveis , ( DST), entre as quais a SIDA (AIDS em inglês), a prática da prostituição recebeu um golpe. Foi necessária a intervenção estatal para o controle e prevenção das doenças, que atingiram níveis de epidemía no final do século XX, início do século XXI, extinguindo boa parte da população de risco (pois são enfermidades fatais aos clientes e prostitutas).

Apesar das tentativas de órgãos de saúde pública em todo o mundo na prevenção a estas doenças, em regiões mais pobres do planeta, miséria e prostituição são palavras praticamente sinônimas.

Nas regiões mais pobres a miséria, a prostituição, o tráfico de drogas e as DST se entrelaçam. No Brasil a prostituição infantil é comum nas camadas mais pobres dos grandes centros urbanos. Nas capitais do Nordeste em especial, existe o turismo sexual, onde crianças de ambos os sexos são recrutadas para satisfazer os desejos de pedófilos provindos de todas as partes do mundo, em especial dos Estados Unidos e da Europa.

Alguns países já reconhecem legalmente a prostituição como profissão, a exemplo da Alemanha.

Com a popularização dos novos meios de comunicação em massa, novas formas de prostituição se verificaram, como o "sexo por telefone" e sites onde o sexo é vendido em filmes, em imagens, em web cams ao vivo etc., criando uma nova forma da atividade: a "prostituição virtual".

No Brasi, numa pesquisa do Ministério da Saúde e da Universidade de Brasília indica que, no segundo semestre de 2005, quase quarenta por cento das prostitutas estavam na profissão há, no máximo, quatro anos, fato que indicaria um alto grau de abandono da profissão. Já o Centro de Educação Sexual, uma ONG que realiza trabalhos com garotas e garotos de programa doRio de Janeiro e Niterói, diz que a maioria se prostitui para sobreviver e que muitas sonham em encontrar um amor.

A atividade de prostituição no Brasil em si não é considerada ilegal, não incorrendo em penas nem aos clientes, nem às pessoas que se prostituem. Entretanto, o fomento à prostituição e a contratação de mulheres para atuarem como prostitutas é considerado crime, punível com prisão.

Enquanto muitas garotas de programa são exploradas por agenciadores, outras tornam-se independentes, divulgando seu próprio trabalho em classificados de jornais e classificados online, como em alguns sites na internet. Em ambos os casos, a anunciante deve fornecer documento de identidade, para que seja comprovada a maioridade da anunciante e a veracidade das informações contidas no anúncio. O que não ocorre na rua, onde menores de idade podem ser vítimas da indústria do sexo.

ORGASMOS MÚLTIPLOS

Ciclo da resposta sexual humana

Na década de 60, dois pesquisadores americanos, Masters e Johnson, montaram um laboratório onde se podia pesquisar cientificamente as modificações corporais durante o ato sexual humano. Denominaram Ciclo da Resposta Sexual Humana a esse conjunto de alterações fisiológicas, o qual era constituído por 4 fases distintas. Mais tarde, a psiquiatra Helen S. Kaplan reorganizou esse conceito, identificando mais uma fase, a do desejo. O Ciclo foi então definido tendo três fases distintas: o desejo, a excitação e o orgasmo.



Desejo

Essa é a 1a Fase Sexual, onde os instintos são estimulados e os apetites crescem. O desejo e a sensualidade são experiências subjetivas que incitam a pessoa a buscar atividade sexual. Em termos cerebrais, há mensagens neurofisiológicas que motivam a busca por sexo. Esses sinais neurológicos ainda não foram bem explicados, mas já se fala em uma espécie de Centro de Desejo Sexual no Cérebro, que seria constituído principalmente por uma pequena região cerebral denominada Claustro. Nos homens, o estímulo visual é de extrema importância para iniciar e manter o desejo sexual.

Excitação

A 2a Fase do Ciclo Sexual ocorre quando o corpo passa a responder fisiologicamente frente aos estímulos que dispararam o desejo sexual. Ou seja, a excitação é a resposta do corpo ao desejo. No homem, a excitação é demarcada pela ereção (quando o pênis fica rijo), na mulher, pela lubrificação vaginal. Duas alterações fisiológicas são as principais protagonistas nesse jogo. A congestão vascular, que é o aumento da quantidade de sangue superficial e/ou profunda acumulada em alguns órgãos do aparelho genital e extra genital, e a miotonia, que é a crescente e involuntária contração de fibras musculares.

Orgasmo

Esta é a última Fase do Ciclo da Resposta Sexual. O orgasmo, o êxtase, o gozo ou ápice de prazer é atingido quando ocorre a liberação total das tensões antes retidas, acompanhada de uma contração muscular rítmica. Nos homens observa-se a ejaculação. Acompanha-se de todo esse processo, a sensação subjetiva de profundo prazer.

Após o orgasmo, o homem tem o que se chama de Período Refratário, fenômeno este não identificado nas mulheres. É um tempo de relaxamento necessário para que ele possa reiniciar novamente a atividade sexual. Nos jovens esse período pode ser de segundos, nos mais velhos, de horas a dias.

Orgasmos Múltiplos

Definem-se Orgasmos Múltiplos aqueles picos orgasmos (de prazer) que ocorrem em seqüência, um imediatamente após o outro sem interrupção alguma. Logo, os orgasmos múltiplos não ocorrem nos homens, pois estes apresentam o período refratário, que é um impedimento fisiológico. Mesmo nas mulheres, não é um fenômeno muito freqüente.

O orgasmo feminino é muito complexo e não apresenta somente um padrão. Pode ocorrer um único e intenso orgasmo, vários orgasmos de menor intensidade ou uma união dessas duas variações. É também comum a mulher confundir a sensação prazeirosa após o coito como se estivesse experimentando novos orgasmos. Para o homem é difícil detectar se sua parceira teve vários orgasmos, principalmente se estes últimos não foram tão intensos. Por vezes percebem o orgasmo feminino pelo súbito aumento de contrações da vagina pressionando o próprio pênis. Em outras ocasiões, podem ser vítimas de um comportamento não recomendável por parte das mulheres que é a simulação do prazer. Parceiras que simulam o orgasmo tendem apenas a trazer complicações ao ajuste sexual do casal.

Os Múltiplos Orgasmos não são a regra geral e não definem por si só se a mulher tem mais, ou não, prazer quando comparada a outras com um único orgasmo. Também não se sabe se há alguma predisposição biológica ou emocional a apresentar tal tipo de resposta sexual. O mito diz que a mulher multiorgásmica é mais fogosa e pode dar maior prazer ao homem, mas não há nenhuma evidência que comprove tal teoria, até porque muitas simulam o prazer sem a percepção do parceiro. O maior prazer do homem frente as supostas mulheres multiorgásmicas está, em grande parte, associado a fantasias de ele próprio ser um "super macho" capaz de levar a mulher às alturas no domínio do prazer.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

QUANDO A QUEDA DA LIBIDO É DOENÇA !!!

Queixa muito comum nos consultórios, é a diminuição do desejo sexual, principalmente em relacionamentos estáveis, atinge em média 40% das

mulheresAinda é tabu para muitas mulheres falar sobre satisfação sexual. Pesquisas mostram que, aproximadamente, 10% das mulheres admitem possuir diminuição progressiva do desejo sexual, mas especialistas revelam que estes dados podem ser bem maiores. "Inúmeras pacientes não se sentem à vontade para comentar sobre sua sexualidade com seu psicologo, ou por não terem sido sequer questionadas a respeito ou por não terem conhecimentos sobre o assunto, acostumando- se a situações de falta de desejo",

A diminuição da libido conforme a idade é comum. "Cerca de 30 a 40% das mulheres sofrem ou vão sofrer disso". E os principais sintomas são prejuízo na gratificação sexual e queixa espontânea do ato. Mas devemos reforçar que é importante avaliar a relação como um todo, e não somente se teve orgasmo ou não.

"É um pensamento equivocado achar que somente por isso a relação não tenha sido boa. o mais importante é avaliar a relação como um todo, e não as etapas".
Existe uma doença que designa este problema, não se trata de simples problema psicológico e de autoestima. ela se chama Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo (TDSH), é um problema de saúde relacionado a várias causas, podem ser orgânicas - como a redução dos níveis dos androgênios -, situacionais, ou ligadas a problemas conjugais. É fundamental que se faça a distinção entre problemas de relacionamento conjugal e TDSH, sendo este último considerado uma disfunção sexual.
O diagnóstico da doença pode ser confirmado quando a paciente afirma não sentir mais desejo ou não se sentir excitada por nada, nem pelo parceiro ou outros indivíduos, nem por estímulos da mídia, como filmes. "Por outro lado, se a queixa for de que 'aquele' relacionamento já não a estimula mais, porém os outros tipos de estímulos anteriormente mencionados são suficientes e capazes de promoverem sua excitação, provavelmente se trata de um problema de relacionamento, que pode ser solucionado, caso haja interesse, através de psicoterapia individual ou do casal".


O tratamento depende da idade da mulher. "Nas jovens, não devemos pensar em associar hormônios, exceto se houver uma grave disfunção hormonal. nos casos mais comuns, o melhor é a psicoterapia sexual. No climatério, podemos diagnosticar problemas hormonais com maior frequência, tanto pela redução dos estrogênios próprios da menopausa, quanto dos androgênios. nesta situação, o melhor é associar a reposição androgênica e estrogênica com a psicoterapia sexual, tudo após minuciosa avaliação do caso, realização de exames complementares e certeza de que não há contraindicações para a administração dos hormônios".
Por fim, os especialistas ressaltam a importância de um diagnóstico correto para o TDSH e o manejo adequado de seu tratamento por profissionais especializados. Já que um erro inicial pode implicar em tratamentos desnecessários ou equivocados com grandes prejuízos para a autoestima da mulher e para seu relacionamento.