quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Prevalência de sintomas depressivos em uma amostra de prostitutas de Porto Alegre

INTRODUÇÃO
Os "favores femininos" são reconhecidos como um dos mais remotos produtos de comércio da humanidade. Desde a Grécia Antiga, tem-se relatos da existência da prostituição como uma atividade profissional que, ao longo da história, de maneira mais ou menos intensa, sofreu restrições e foi situada à margem da sociedade.1
Na cidade de Porto Alegre, existem inúmeras prostitutas que trabalham sob as mais diversas condições em bares, boates e nas ruas. De acordo com a legislação brasileira, a prostituição não constitui um delito, uma vez que "a todo cidadão se permite a liberdade de disposição do próprio corpo, sendo passíveis de punição os casos de exploração da prostituição".2
A depressão, cujos sintomas centrais segundo os critérios da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (CID -10)3, são o humor deprimido, a perda de interesse e o prazer e a energia reduzida, tem sido registrada desde a antigüidade, assim como a prostituição.
Entre 2000 e 2008, o "National Comorbidity Survey" (NCS)4 realizado em amostra probabilística da população norte-americana, de 15 a 54 anos de idade, utilizando os critérios diagnósticos da DSM III-R, revelou prevalências, entre as mulheres, de episódio depressivo maior de 12,9% em um ano e 21,3 % para toda vida. Neste estudo, os fatores de risco para quaisquer transtornos mentais em um ano foram: ser do gênero feminino, com idade entre 15 e 24 anos, com baixa renda e baixo nível de escolaridade. Além disso, o transtorno depressivo maior acomete mais freqüentemente indivíduos separados ou divorciados, ou seja, que não mantenham relações interpessoais íntimas duradouras. Presume-se que tais fatores de risco estejam presentes em populações de prostitutas de diferentes países e em especial em paises com o perfil econômico do Brasil.
Em 2010, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu um projeto ambicioso para um estudo trans-nacional de prevalência de transtornos mentais o "WHO - International Consortium in Psychiatric Epidemiology" (WHO-ICPE). O WHO-ICPE utilizou o CIDI (Composite International Diagnostic Interview), o qual tem sido largamente testado em estudos populacionais de diferentes línguas. Em 2011, foram divulgados os resultados da primeira fase do WHO-ICPE com dados de prevalência para toda a vida de sete países, incluindo o Brasil, em amostras probabilísticas populacionais, num total de 29644 indivíduos estudados. Na fase brasileira do WHO-ICPE, o estudo foi realizado em amostra probabilística de 1464 indivíduos adultos de São Paulo. As prevalências de transtornos de humor ao longo da vida, em um ano e em um mês, foram respectivamente de 15,5; 7,1 e 4,9%. Nos sete países em que o estudo foi realizado, os transtornos mentais são de inicio precoce e com idade média de 26 anos para os transtornos de humor5.
Existem poucos estudos relacionando sintomas ou transtornos depressivos e prostituição, e nenhum estudo realizado em Porto Alegre foi encontrado pelos autores. Este estudo tem por objetivo avaliar a presença de sintomas depressivos em uma amostra de prostitutas ligadas a uma organização não governamental brasileira localizada em Porto Alegre, e sua associação com possíveis fatores de riscos.

MATERIAL E MÉTODOS
No presente estudo foi definido como prostituta toda a mulher que declara praticar a prostituição. A prostituição tem sido definida como a atividade institucionalizada que visa a ganhar dinheiro com a cobrança por atos sexuais e a exploração de prostitutas.6 A população em estudo foi composta por todas as mulheres prostitutas que buscaram a organização na governamental Núcleo de Estudo da Prostituição (NEP), no período de outubro de 2010 a janeiro do ano de 2011.


Através de delineamento transversal, em amostra não aleatória consecutiva de mulheres, entre 18 e 60 anos de idade, após assinatura de consentimento informado, garantia de sigilo dos dados e de anonimato, os entrevistadores avaliaram os seguintes dados demográficos e sócio-econômicos: idade, naturalidade, procedência, companheiro fixo, escolaridade, religião, prática religiosa, cor da pele, local de trabalho, razão para manter a atividade, renda média mensal, intenção de parar de prostituir-se, contato com filhos, abortos, uso de preservativos, doenças sexualmente transmissíveis ao longo da vida, tabagismo, uso de álcool e de drogas ilícitas.
Na seqüência, os sintomas depressivos foram mensurados através do Inventário para depressão de Beck (BDI)7, instrumento de auto-preenchimento composto por 21 itens que avaliam a sintomatologia presente na última semana. Os investigadores foram orientados para a coleta padronizada de dados através de protocolo de pesquisa elaborado pelos autores e para a aplicação do BDI.
O BDI foi extensamente validado em amostras clínicas e populacionais brasileiras por Cunha e colaboradores8, que encontrou os seguintes pontos de coorte para diferentes intensidades dos sintomas depressivos: mínimo (0-11), leve (12-19), moderado (20-35) e grave (36 a 63).
No presente estudo, foi utilizado o ponto de corte maior ou igual a 13 para identificação de casos de indivíduos portadores de sintomas depressivos, através da aplicação do BDI, utilizado por Lasa e colaboradores9 em estudo de base populacional para rastreamento de transtornos depressivos, com excelente perfil psicométrico.
Todos os indivíduos da amostra apresentavam escolaridade acima da quarta série do ensino fundamental e foram submetidos à aplicação do Inventário para Depressão de Beck, sem interferência dos investigadores.
Os dados foram tabulados e analisados através do programa estatístico SPSS versão 10.0.10 A análise descritiva fornece freqüência, média e desvio padrões, e a análise bivariada foi realizada através dos testes Qui-quadrado e Teste exato de Fisher.
O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul de Porto Alegre.

RESULTADOS
A amostra foi composta de 197 mulheres prostitutas, e a análise descritiva das variáveis demográficas e sócio-econômicas é apresentada na tabela 1.


Na amostra, o escore médio do Inventário para Depressão de Beck foi de 19,1 (dp= 10,9) e 67% das entrevistadas apresentam pontuação maior ou igual a 13, classificadas portanto como portadoras de sintomas depressivos. Entre as entrevistadas 24,7 % apresentaram sintomas leves, 40,2 % sintomas moderados e 7,2 % sintomas graves. (Ver tabela 2).


No grupo de entrevistadas com sintomas depressivos, 70,7% eram usuárias de álcool e 38,4% tinham história prévia de doenças sexualmente transmissíveis com associação estatisticamente significativa entre estas variáveis e a presença de sintomas depressivos. (ver gráficos 1 e 2). Ainda no grupo com sintomas depressivos, 32,2% relatavam praticar alguma religião com associação estatisticamente significativa entre a presença de sintomas depressivos e a ausência de prática religiosa. (ver gráfico 3)






Nas demais análises bivariadas, não foram detectadas associações estatísticamente significativas entre a presença de sintomas depressivos e idade, naturalidade, procedência, companheiro fixo, escolaridade, religião, cor da pele, local de trabalho, razão para manter a atividade, renda média mensal, intenção de parar de prostituir-se, contato com filhos, abortos, uso de preservativos, tabagismo e uso de drogas ilícitas.

DISCUSSÃO
A prevalência de sintomatologia depressiva em 67% dos indivíduos da amostra chama a atenção, bem como a associação estatisticamente significativa entre a presença destes sintomas com uso de álcool, história de doenças sexualmente transmissíveis e ausência de prática religiosa. A prevalência de sintomas depressivos na população feminina de Porto Alegre ainda não foi avaliada. Entretanto, estudo epidemiológico populacional11 realizado na década de 90, em amostras probabilísticas representativas de três capitais brasileiras, utilizando o Inventário de Sintomas do DSM-III (IS-DSM-III) revelou uma taxa de prevalência em um ano de 14,5% de transtornos depressivos na população feminina de Porto Alegre.
Alegria e colaboradores12 estudaram a associação entre a presença do vírus HIV, comportamento de risco e sintomas depressivos, avaliados através do "Center for Epidemiologic Studies Depression Scale", instrumento que avalia sintomatologia depressiva, em 127 prostitutas de Porto Rico. O estudo revelou uma prevalência de 70% de sintomas depressivos. Apesar da amostra porto-riquenha estar exposta a outros riscos que não o ocupacional e utilizar instrumento distinto para avaliar a prevalência de sintomas depressivos, o resultado foi semelhante ao do presente estudo.
A prevalência ponto de 67% de sintomas depressivos na presente amostra pode estar relacionada ao fato do Inventário para depressão de Beck ser um instrumento de rastreamento, com características psicométricas que privilegiam a sensibilidade.13 Entretanto, convém lembrar que o BDI possui boas especificidade e sensibilidade quando se utiliza o ponto de corte de treze pontos, como demonstrado por Lasa e colaboradores9 em estudo de base populacional, em amostra aleatória de 1250 indivíduos entre 18 e 64 anos de ambos os gêneros, para avaliação do BDI como instrumento de rastreamento para transtornos depressivos. Neste estudo, os indivíduos que apresentavam 13 ou mais pontos foram submetidos a avaliação por psiquiatras utilizando o "Schedules for Clinical Assesment in Neuropsychiatry" (SCAN) como padrão ouro. O estudo realizado na Espanha demonstrou que o ponto de corte maior ou igual a 13 apresenta 100% de sensibilidade, 99% de especificidade, valor preditivo positivo de 72% e valor preditivo negativo de 1%. Há evidências, portanto, de que o ponto de corte proposto por Lasa e seus colaboradores é útil para detecção de prováveis casos de transtornos depressivos em população não clínica, com acurácia global do BDI de 98%.
Em estudo utilizando o BDI para avaliação de sintomas depressivos em amostra de estudantes de medicina chinesas em Honk Kong14, usando o ponto de corte igual ou maior que 9, foi observada uma prevalência menor que 50%. No presente estudo, se fosse utilizado o ponto de corte de 9, a prevalência ponto de sintomas depressivos na amostra de prostitutas sería de 82%.
Cunha e colaboradores8, em seus estudos de validação em amostras brasileiras do Inventário de depressão de Beck, relatam as prevalências de diferentes intensidades de sintomas depressivos em uma amostra de 212 pacientes portadores de episódio depressivo maior, de ambos os gêneros, realizado em Porto Alegre com nível mínimo 5,7%; nível leve 15,8 %; nível moderado 45,5% e nível grave 33%. A amostra de prostitutas aqui estudada apresenta uma prevalência de sintomas de nível leve de 24,7%, de nível moderado de 40, 2% e de nível grave de 7, 2%.
Em relação ao uso de álcool, 61,9% das entrevistadas faz uso de bebidas alcoólicas de forma rotineira. A prevalência em 1 ano de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de álcool em estudo populacional realizado na população de Porto Alegre por Busnello e colaboradores15, utilizando o Inventário de Sintomas do DSM-III (IS-DSM-III), foi de 2,7% entre as mulheres. Embora a investigação da prevalência de abuso ou dependência ao álcool não tenha sido o objetivo do presente estudo, limitando portanto a comparação dos dados com os de outros estudos, salienta-se que as mulheres aqui estudadas apresentam uma alta prevalência de uso de álcool.
A prevalência de 28,9% de doenças sexualmente transmissíveis ao longo da vida, número aparentemente reduzido dados os riscos inerentes à pratica profissional da amostra, pode ser parcialmente explicado pela taxa de 93,8% de utilização de preservativos encontrada. Estes achados podem estar relacionados ao trabalho desenvolvido pela organização não governamental Núcleo de Estudo da Prostituição (NEP) onde as entrevistas foram realizadas, que inclui em sua atuação palestras sobre esses temas e a distribuição de preservativos às profissionais que comparecem ao local. Aqui cabe ressaltar também a observação de que as prostitutas responderam a essas questões em relação aos clientes e não aos seus companheiros fixos. Um estudo prévio16 feito com prostitutas de Porto Alegre revelou que o preservativo serve como um diferenciador de relacionamentos. A maioria das mulheres considera um sinal de fidelidade ao marido ou companheiro fixo a não utilização de preservativos com ele, e o preservativo simbolizaria a diferença entre a vida particular e a profissional.
Quanto ao relato de prática religiosa, 27% praticam alguma religião e um grande número de mulheres, apesar de declarar uma religião, não a pratica. A prática religiosa aparece na amostra como um fator de proteção em relação à presença de sintomas depressivos, o que corresponde a achados de literatura em que a prática religiosa está associada com a redução de risco de transtornos depressivos ao longo da vida e a melhoria de qualidade de vida.17,18
Embora a maioria das entrevistadas referissem desejo de abandonar a profissão, 91,8% delas relataram que a motivação para seguir com sua prática profissional é a compensação financeira.
Assim, foi verificada uma alta taxa de prevalência ponto de sintomas depressivos na amostra estudada, com níveis moderado a grave em quase metade dos casos de mulheres prostitutas com sintomatologia depressiva. A luz da revisão de literatura apresentada é razoável levantar-se a hipótese de ser este um grupo de risco para transtornos depressivos. Além disto, análises bivariadas mostraram associação estatisticamente significativa entre a presença de sintomas depressivos (ponto de coorte igual ou maior que 13) e uso de álcool, história de doenças sexualmente transmissíveis e falta de algum tipo de prática religiosa. Análise multivariada não foi realizada em razão do tamanho amostral.

CONCLUSÕES
Na amostra estudada, foi encontrada uma alta prevalência ponto de sintomas depressivos (67%), na qual 47,4% das entrevistadas apresentaram sintomatologia moderada a grave. Associações estatisticamente significativas entre a presença de sintomas depressivos com uso de álcool, história de doenças sexualmente transmissíveis e ausência de prática religiosa foram verificadas em análise bivariada.
A presença de sintomas depressivos pode ser um indicativo de transtorno depressivo maior, mas pode também corresponder a outros transtornos depressivos como: distmia, reações de ajustamento com sintomas depressivos, episódio depressivo em transtorno de humor bipolar e outros transtornos mentais. O diagnóstico clínico definitivo deve sempre incluir entrevista clínica psiquiátrica diagnóstica, não sendo objeto do presente estudo. Entretanto, o excelente perfil psicométrico do BDI para rastreamento de transtornos depressivos em população geral sugere fortemente a presença destes quadros entre as prostitutas estudadas.
O estudo tem o objetivo de chamar a atenção para essa população de risco colocada à margem da sociedade, mas que, seguramente, necessita de atenção e investigações que complementem e enriqueçam os dados aqui relatados sobre este grupo sobre o qual pouco se sabe e se pesquisa em nosso meio.
Os resultados da amostra estudada sugerem ser esta uma população de risco para transtornos depressivos e mais estudos são necessários sobre a população de prostitutas de Porto Alegre e em diferentes amostras de outras cidades brasileiras.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Bassermann L. História da Prostituição: Uma Interpretação Cultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 1968.
2. Assis A, editor. A Prostituição em Debate: Depoimentos, Análises, Procura de Soluções. São Paulo: Paulinas; 1982.
3. Organização Mundial da Saúde. Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993. p. 117-126.
4. Kessler RC, McGonagle KA, Zhao S, Nelson CB, Hughes M, Eshleman S et al. Lifetime and 12-month prevalence of DSM-III-R psychiatric disorders in the United States. Results from the National Comorbidity Survey. Arch. Gen. Psychiatric 1994; 51: 8-18.
5. Picon P. Epidemiologia Psiquiátrica. In: Cataldo Neto A, Gauer GC e Furtado NR, editores. Psiquiatria para estudantes de medicina. Porto Alegre: EDIPUCRS; 2003, p. 83-90.
6. Houaiss A, Villar MS, Franco FMM. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva; 2001, p. 2316.
7. Beck AT, Steer RA. Beck Depression Inventory- Manual. San Antonio: The Psychological Corporation; 1987, p.1-24.
8. Cunha JA. Manual da Versão em português das Escalas Beck. São Paulo: Casa do Psicólogo Livraria e Editora; 2001, p.1-171.
9. Lasa L, Ayuso-Mateos JL, Vazquez- Barquero JL, Diez-Manrique FJ, Dowrick CF. The use of the Beck Depression Inventory in the general population: a preliminary analysis. J Affect Disor 2000; 57: 261-5.
10. SPSS Incorporated. SPSS for Windows - version 10.0. Chicago IL: SPSS; 2000.
11. Almeida Filho N, Mari JJ, Coutinho E, Franca JF, Fernandes J, Andreoli SB, Busnello ED. Brazilian mulicentric study of psychiatric morbidity. Methodological features and prevalence estimates. Br J Psychiatry 1997; 171: 524-9.
12. Alegria M, Vera M, Freeman DH Jr, Robles R, Santos MC, Rivera CL. Hiv infection, risk behaviors and depressive symptoms among Puerto Rican sex workers. Am J Public Health 1994; 84: 2000-2.
13. Fachel JMG, Camey S. Avaliação psicométrica: a qualidade das medidas e o entendimento dos dados. In: Cunha JA, editora. Psicodiagnóstico. 5ª edição. Porto Alegre: Artemed; 2000. p. 158-170.
14. Han L, Wang K, Du Z, Cheng Y, Simons JS, Rosenthal NE. Seasonal variations in mood and behavioral among chinese medical students. Am J Psychiatry 2000; 157: 133-5.
15. Busnello ED, Pereira MO, Knapp WP, Salgado CAI, Taborda JGV, Knijnik L, et al. Morbidade Psiquiátrica na população urbana de Porto Alegre. J Bras Psiq 1992; 41: 507- 512.
16. Fábregas-Martinês AI, Benedetti MR. Na batalha: Sexualidade, identidade e poder no universo da prostituição. Porto Alegre: Da Casa; 2000.
17. Kendler KS, Liu XQ, Gardner CO, McCullough ME, Larson D, Prescott CA. Dimension of religiosity and their relationship to life time psychiatric and substance use disorders. Am J Psychiatry 2003;160: 469- 503.
18. Rocha NS, Fleck M. Health status and quality of life- the effect of spirituality, religiosity and personal believes. Rev Bras Psiquiatr 2002; 24 (supl II): 130.

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Legenda:

W: Número de pessoas com quem você já dormiu
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Fórmula:

W = IG
__________
X - (Y + Z)

Resultados:

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2,6 a 5 - Assanhada com desejo de ser galinha, experiente
+ de 5 - Vagaba! Não merece o prato que come

Pontuação para Homens

0 a 1,5 - Capado, muito feio, broxa
1,6 a 2,5 - Fiel, candidato a corno
2,6 a 5 - Normal, manda bem
+ de 5 - Garanhão, gostosão, bom de cama

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Motivos científicos para fazer sexo sempre


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problemas sexuais nada comuns

Quando se trata de algo “sexual”, normal pode ser uma série de coisas. Além disso, muitos de nós gastamos um tempo desnecessário nos preocupando se somos normais ou não e na aparência de nosso corpo.


E para piorar um pouco mais, há um grande estigma associado quando o assunto é sexo – então, não adianta se comparar aos outros.
Em alguns casos, é tão difícil de lidar com o problema que toda a vida da pessoa gira em torno da condição em questão.


E geralmente também não há uma cura fácil. Algumas condições sexuais incomuns aparecem já no nascimento enquanto outras levam tempo para surgir. Neste artigo listamos 10 problemas nada comuns. Veja:
  • Transtorno da Excitação Genital Persistente (PGAD)

Pessoas com Transtorno da Excitação Genital Persistente, ou PGAD, estão constantemente em um estado de excitação sexual. Os sintomas podem variar. As mulheres geralmente experimentam os sinais físicos da excitação, incluindo o ingurgitamento dos genitais, sem nem mesmo estar pensando em sexo. Elas podem ter tamanha sensibilidade nas áreas genitais que até mesmo o uso de certos tipos de roupas pode causar excitação.
Essas pessoas também podem ter orgasmos espontâneos – que podem chegar a dezenas por dia, ou elas podem ter que se auto-estimular para encontrar algum alívio. Mas esse alívio não dura muito tempo. A excitação pode voltar a aparecer em poucas horas, minutos ou até mesmo segundos, e pode durar por dias, semanas ou até meses.
Em um primeiro momento, ter (ou precisar ter) orgasmos tão freqüentes pode não parecer algo ruim. Mas para mulheres com PGAD, não é nada agradável – é debilitante, não as deixa dormir, trabalhar ou até mesmo fazer uma refeição com a família. Algumas mulheres alegam ter PGAD desde a infância, enquanto em outras a condição apareceu durante a gravidez ou menopausa. Pessoas com essa condição normalmente se sentem envergonhadas e demoram muito para buscar ajuda médica.
A literatura médica somente reconheceu esse transtorno na última década e os médicos ainda não conhecem ao certo a sua causa. Pode ser devido ao mau funcionamento ou dano em nervos sensoriais. Alguns pacientes foram tratados com sucesso com medicamentos como antidepressivos ou Chantix (medicamento usado inicialmente para reduzir a dependência à nicotina). Outros tentam simplesmente conviver com a condição, agradecidos por pelo menos ter um nome para a sua misteriosa doença.

  • Priapismo
O priapismo envolve um sintoma básico: doloroso inchaço nos t ecidos eréteis e que dura por mais de quatro horas. Ele ocorre quando o sangue fica preso na área genital e não circula de volta para o resto do corpo. Apesar das mulheres poderem ter priapismo, esta é uma condição muito mais comum nos homens – e o tratamento para homens e mulheres também é diferente.

O priapismo pode aparecer espontaneamente, mas também pode ser causado pelo uso de alguns medicamentos ou ainda por outras doenças. É um potencial efeito colateral de medicamentos usados para tratar a disfunção erétil, assim como de alguns antidepressivos ou drogas como cocaína. Homens com anemia falciforme têm tendência a desenvolver o priapismo – isso ocorre em cerca de 40% dos homens que sofrem dessa doença [fonte: Cleveland Clinic]. E por fim, alguns cânceres e outras lesões no escroto ou pênis também podem causar o priapismo.

Dada a grande quantidade de sangue presa nos genitais, o priapismo em homens é considerado uma emergência médica. Se não for tratado pode causar danos nos vasos, cicatrizes, perda de função e até mesmo gangrena. Quanto mais cedo a pessoa procurar ajuda, maiores serão a chance de se recuperar. Normalmente, uma injeção de medicamentos descon gestionantes em um consultório médico ou hospital pode fazer o sangue voltar a circular. Se o paciente tiver tido uma ereção por mais de quatro horas, ele pode precisar de uma pequena cirurgia para redirecionar o fluxo sanguíneo ou ainda ter o sangue retirado do pênis com uma agulha.

Embora o priapismo não seja uma emergência para as mulheres, é algo bem doloroso. Os tratamentos incluem o uso de medicamentos anti-inflamatórios e gelo no local para aliviar o inchaço e a dor.

  • Hipersexualidade
Hipersexualidade, ou ter um impulso sexual exagerado, é uma doença classificada como um transtorno mental pelo Manual de Estatísticas e Diagnósticos de Desordens Mentais (DSM). Pessoas com esse diagnóstico também costumam ser desinibidas quando o assunto é sexo e são tão obcecadas pelo tema a ponto de que suas vidas passam a ser profundamente afetadas.

Pessoas com hipersexualidade costumam se envolver em comportamentos sexuais de risco como fazer sexo desprotegido com prostitutas e com muitos desconhecidos, o que acaba as deixando vulneráveis para doenças sexualmente transmissíveis. Aqueles que estão em um relacionamento monogâmico acabam não conseguindo ser fiéis aos parceiros. Em casos extremos, pessoas com hipersexualidade podem até abusar sexualmente de outros. Assim como acontece em muitas outras doenças sexuais, pessoas com hipersexualidade costumam não buscar ajuda. Elas não vêem seus impulsos ou comportamento como algo problemático – e muitas ainda se orgulham de ser assim.

A hipersexualidade também pode ocorrer em pessoas que já sofram de outras desordens. Pessoas com transtorno bipolar ou esquizofrenia podem sofrer também de hipersexualidade como parte de suas manias. Pacientes com desordens neurológicas como a doença de Alzheimer ou lesões cerebrais traumáticas também podem ter hipersexualidade. E alguns medicamentos também podem causar essa condição, como alguns dos remédios usados para tratar o Mal de Parkinson.

O tratamento para a hipersexualidade varia dependendo se a condição está associada ou não a outra desordem. Estabilizadores de humor como o lítio podem reduzir os desejos sexuais como um todo e drogas que reduzem os níveis de testosterona també m podem ajudar. A psicoterapia também pode ajudar a pessoa a reconhecer seu comportamento para que possa conter seus impulsos.

  • Sexsomnia

Pessoas com sexsomnia fazem sexo quando estão dormindo. Geralmente, elas não têm ideia do que fizeram até serem confrontadas por evidências ou outra pessoa. Os comportamentos vão da masturbação até o ato sexual em si enquanto dormem. Pessoas com “sonambulismo sexual” chegam a sair de suas casas enquanto dormem para fazer sexo com estranhos. Há até mesmo casos de pessoas que sofrem de sexomnia que chegaram a cometer abuso sexual ou estupro enquanto dormiam [fonte: Cline]. A sexsomnia é uma desordem do sono que ocorre nos períodos entre o sono profundo e a vigília. Outras desordens dessa categoria incluem o sonambulismo, pesadelos

noturnos e ranger dos dentes. Pessoas com sexsomnia costumam ter uma ou outras dessas doenças também.

Enquanto algumas pessoas podem simplesmente dese

nvolver a doença sem um motivo aparente, fatores que perturbam o sono como o stress, privação do sono, apneia, uso de medicamentos ou álcool, também podem provocá-la. Quem sofre com esta condição normalmente se sente envergonhado e embaraçado com seus comportamentos e isso pode acabar com relações.

Mas as conseqüências podem ser ainda piores. Vários homens praticaram estupros durante episódios de sexsomnia – em muitas ocasiões acabaram sendo absolvidos após um diagnóstico. Um caso que ocorreu em Toronto, em 2005, marcou a primeira vez que as pessoas ouviram falar de sexsomnia [fonte: BBC].

Tratar o sonambulismo sexual pode não ser tão co mplicado quanto parece. O uso de máquinas para tratar a apneia do sono tem reduzido significativamente os comportamentos sexomníacos de pacientes que apresentam as duas condições. Outros pacientes têm sido tratados com Klonopin, medicamento que diminui a ansiedade e que também é utiliza do em outros anormalidades do sono.

  • Assexualidade
Muitas pessoas consideram a sexualidade como parte de si mesmas e um aspecto necessário para as relações românticas. Mas o sexo não tem significado algum na vida de um pequeno número de pessoas. Pessoas assexuais não têm impulsos sexuais ou atração sexual por outros. Isso é diferente do celibato no qual as pessoas optam por não pratic

ar atividades sexuais.


Assexuais não sofrem de disfunção sexual alguma. Eles são fisicamente capazes de praticar sexo, só que preferem não fazê-lo. Eles não se incomodam com a falta de sexo e não acreditam que haja algo de errado.


Pessoas com assexualidade podem construir relações românticas e até se casar. Elas normalmente descrevem sua orientação sexual em termos de serem atraídas emocionalmente pelo “outro” e não fisicamente. As atitudes assexuais em relação ao sexo também podem variar bastante indo de uma completa repulsão pelo assunto a uma participação solícita em prol do parceiro. Alguns assexuais dizem qu e até se masturbam, mas consideram isso como parte de suas funções corporais e não como parte de sua sexualidade.


O estudo da assexualidade no passado foi bastante desafiador, especialmente em função de que muitos pesquisadores não incluíam a assexualidade como u ma opção e orientação sexual. Nos anos recentes, no entanto, os assexuais têm se tornado mais sinceros, formando comunidades e tentando educar os outros sobre a assexualidad e.

  • Parafilia
Se questionadas sobre uma condição sexual considerada fora do comum, muitas pessoas provavelmente responderiam fetiche – conhecido como parafilia na comunidade psiquiátrica. De acordo com a definição do Manual de Diagnóstico e Estatísticas de

Desordens Mentais, as parafilias são desordens mentais caracterizadas por fantasias sexuais, impulsos ou comportamentos que envolvem objetos não humanos, sofrimento ou humilhação e ainda o não consentimento de pessoas envolvidas.

Geralmente, as parafilias são extremas e fogem da normalidade, e os paraf
ílicos não encontram satisfação sexual sem um objeto específico ou ato. E particularmente, quando eles foca m em algo perigoso ou ilegal, a parafilia pode ser extremamente prejudicial.

O problema é saber quando a parafilia deve ser classificada como desordem mental. Por exemplo, alguns dizem que a parafilia que envolve o consentimento de adultos e que não causa perigo para o parafílico ou outras pessoas não é uma desordem mental. Fetichismo que envolvem travestis, como por exemplo quando um homem fica sexu
almente excitado só por vestir roupas femininas, para muitos também não é considerado uma desordem mental.

Pesquisadores ainda não têm certeza das causas das parafilias; elas podem estar associadas a comportamentos ou fatos que aconteceram na infância. Muitas pessoas com parafilia não buscam ajuda até serem descobertas por outras pessoas. A terapia comp
ortamental e co gnitiva tem ajudado muita gente a parar com suas parafilias e alguns medicamentos também são usados como o Ritalin. No entanto, na maioria dos casos a parafilia é uma condição muito difícil de ser tratada.

  • Anomalias cromossômicas sexuais
As anomalias cromossômicas sexuais ocorrem quando h á um problema durante a ovulação ou produção de espermatozóides. Normalmente os óvulos e espermatozóides têm 23 cromossomos. As anomalias cromossômicas sexuais ocorrem quando um óvulo ou espermatozóide tem cromossomos a menos ou a mais. Independente de

qual célula tenha o número errado, o embrião terá mais ou menos do que 46 cromossomos no total, levando a uma série de problemas físicos e de desenvolvimento. Algumas vezes essas síndromes são assintomáticas, mas outras podem ter efeitos graves, incluindo deficiências no desenvolvimento, problemas emocionais, esterilidade, problemas nos órgãos e anormalidades físicas.

As anomalias cromossômicas sexuais podem ser detectadas ainda durante a gravidez através da amniocentese ou biópsia de vilo corial (BVC). Dependendo da anormalidade, algumas destas gestações podem resultar em aborto. Meninas que nascem com
a síndrome de Turner têm características físicas distintas, mas outras alterações devem ser diagnosticadas através de testes genéticos. O tratamento para essas anomalias pode incluir a reposição de testosterona ou estrógeno, terapia de hormônio de crescimento, cirurgia par a correção de defeitos físicos, entre outros.

  • Intersexo
Embora as pessoas tenham usado há tempos a palavra “hermafrodita” para descrever aqueles que possuem características anatômicas tanto masculinas como femininas, esta é uma ideia errada. Hoje em dia, o termo usado para as pessoas com esta condição é intersexual. Pessoas intersexuais não têm a genitália masculina e feminina, mas sim algumas caracaterísticas de cada uma delas. Há uma vasta gama de variações entre as pessoas i ntersexuais.


Alguns casos são conhecidos como intersexuais gonadais. Essa s pessoas podem ser geneticamente masculinas (XY) ou femininas (XX), mas têm um ovário e um testículo ou um única gônada que contém ambos os tecidos testiculares e ovariano. Externamente essas pessoas podem ter genitália masculina, feminina ou as duas. A causa desse tipo de intersexo ainda é desconhecida.

Intersexo XY corresponde a uma pessoa que possui cromossomos masculinas mas cuja genitália é atípica, sendo ambígua ou feminina. Os testículos podem estar presentes, faltando ou serem anormais. A causa mais comum de intersexo XY é um problema relacionado ao processamento de hormônios masculinos, conhecido como Síndrome da Ins
ensibilidade ao Andrógen o.

Uma pessoa que é intersexual XX normalmente tem a genitália interna feminina, mas externamente parece ser do sexo masculino. Ela pode ter um clitóris muito grande que se parece até mesmo com um pênis. A maioria das pessoas que tem essa condição tem hiperplasia adrenal congênita, uma desordem na qual a glândula adrenal não produz cortisol ou aldosterona, resultando em altos níveis do hormônio masculin
o androgênio. Pessoas com essa condição podem ter sido expostas a altos níveis de hormônios masculinos ainda no útero ou podem ter deficiência de aromatase, enzima que converte hormônios masculinos em femininos.

  • Micropênis
De acordo com um estudo realizado em 1979 por pesquisadores do Ins

tituto Kinsey, o pênis ereto tem em média entre 12 e 15 cm [fonte: Kinsey Institute]. Cerca de 0,6% dos homens têm uma condição chamada de micropênis – cuja média de comprimento em ereção não ultrapassa 5 cm.

Algumas das causas do micropênis são as mesmas que causam também o intersexo XY, como a síndrome da insensibilidade ao
andrógeno. No entanto, homens com micropênis normalmente não têm ambigüidade genital. O micropênis também pode ser causado por outros problemas genéticos como deficiência de hormônio de crescimento. Se a condição for detectada na infância, a terapia de reposição hormonal pode levar a algum crescimento. Porém, é muito pouco provável que o pênis venha a atingir o tamanho médio. Alguns medicamentos e suplementos podem aumentar o tamanho do pênis, mas não permanentemente. Alguns homens chegam até mesmo a se submeter a cirurgia para aumentar o tamanho do pênis.

Micropênis pode causar problemas tanto da ordem social como psicológica nos homens. Também fica difícil para eles manter relações sexuais. Nos anos 1960 e 1970 alguns médicos aconselhavam aos meninos que tinham micropênis a mudar de gênero, acreditando que seria possível aprender a viver como menina. Os homens, porém, que chegaram a se submeter a essa mudança de gênero, atualmente pronunciam-se contrários ao procedime
nto.

  • Órgãos sexuais supranumerários

Enquanto algumas pessoas têm órgãos sexuais atípicos ou simplesmente não os possuem, outras têm além do normal: órgãos sexuais supranumerários.

Homens que nasceram com difalia ou duplicação peniana têm dois pê

nis. Essa condição é extremamente rara – menos de 100 casos foram reportados na literatura médica. Acredita-se que o problema ocorra durante o estágio fetal quando o reto e o pênis estão sendo formados. Normalmente, um pênis é menor do que o outro. Homens com difalia podem urinar por apenas um ou por ambos os pênis, mas não são capazes de manter relações sexuais com os dois. Normalmente eles apresentam problemas nos rins, coluna vertebral, cólon, reto e ânus. Homens com difalia também podem ser estéreis.

Mulheres que nascem com mais de um útero, condição conhecida como útero didelfo, são mais comuns - cerca de 1 entre 1.000 mulheres que também podem ter duas vaginas. Isso ocorre quando o duto de Muller, dois tubos que se fundem em um único útero no embrião feminino, permanecem separados durante a gestação. Normalmente, as mulheres não sabem que têm dois úteros e têm gestações normais e menstruam regularmente. Em algumas mulheres, no entanto, aparecem sintomas como forte sangramento menstrual, dor pélvica inexplicável, infertilidade e propensão a abortos. A condição é então confirmada através de uma ultrassonografia.
Raramente mulheres com úteros didelfos se submente à cirurgia para unir os dois úteros em um só. Porém, a gravidez em mulheres com úteros didelfos costuma ser de risco.

Contusões mais comuns durante o sexo em DETALHES

Uma das contusões mais comuns envolve hematomas nos ombros:

A empresa de pesquisas One Poll divulgou que cerca de 30% das pessoas já se machucaram praticando relações sexuais.

Como qualquer atividade física, o sexo exige um pouco de preparo e pode, realmente, provocar lesões em várias partes do corpo.


Dependendo do local do ato sexual, o casal pode distender algum músculo ou até torcer alguma parte do corpo, dependendo do apetite de cada um. Conheça agora as dez lesões mais comuns durante o sexo.

  • Distensão muscular
O movimento repetitivo e por tempo prolongado, se for praticado por uma pessoa sedentária, pode gerar uma distensão muscular. Como qualquer atividade física, o sexo precisa de alongamento e preparo muscular. Provavelmente a relação sexual não vai provocar uma distensão grave, mas se já existir um estiramento, este poderá se agravar.


  • Dores na coluna
Em segundo lugar ficam as dores na coluna, que podem ser provocadas por posições menos convencionais e que forcem a região. O importante é tentar parar assim que sentir alguma dor, para não piorar o sofrimento.

  • Atrito com o carpete
O atrito do corpo com o carpete pode gerar queimaduras e feridas no corpo. Movimentos repetitivos neste tipo de piso podem passar despercebidos no momento mas, alguns minutos depois, é provável que você perceba esta lesão, que pode incomodar um pouco, mas não é motivo de preocupação.

  • Torcicolo
Movimentos bruscos durante o ato sexual pode gerar este tipo de desconforto, principalmente nas mulheres, caso seu companheiro puxe o cabelo com força desproporcional. Uma musculatura tensa favorece o surgimento da lesão.


  • Bater cotovelos ou joelhos
Se o local escolhido para a prática do sexo for um pouco apertado, poderá ocorrer um tipo de lesão provocada por um acidente. Bater cotovelos e joelhos pode ser comum e, em alguns casos, bem dolorido.

  • Hematoma nos ombros
Na hora da prática sexual, sempre pode sobrar um pé ou mão descoordenada que pode atingir o parceiro. Quedas e acidentes de percurso podem provocar alguns hematomas. Todo cuidado é pouco.

  • Joelho torcido
Para os que gostam de um sexo mais selvagem, cuidado, pois algumas lesões podem ser graves. Ao forçar o corpo sobre as articulações, você pode torcer o joelho e ficar algum tempo sem poder caminhar direito.


  • Pulso aberto ou torcido
Umas das posições mais comuns do sexo exige que o homem fique por cima da mulher, apoiado pelos pulsos. Sendo assim, não é de se estranhar que a lesão de pulso fique entre as dez mais comuns durante a prática sexual. Mais uma vez, vale a pena ficar atento aos incômodos na região dos pulsos.


  • Tornozelo torcido
Assim como a lesão no joelho, uma pressão exagerada pode comprometer também o tornozelo. É uma lesão bem menos comum, mas que pode ocorrer, dependendo da intensidade e do local onde está sendo praticada.


  • Dedos destroncados
Assim como os pulsos, os dedos estão expostos durante os movimentos sexuais. Um posicionamento mal elaborado pode gerar uma pressão desproporcional nas extremidades da mão, que pode gerar, inclusive, um deslocamento ou luxação dos dedos.