Antes era usada como forma de planejar o crescimento da família, hoje, além desta função, também protege o casal de contrair desagradáveis e perigosas doenças, então, por que que muitos ainda resistem ao uso da camisinha?
De acordo cam a UNADIS, a maioria dos jovens sexualmente ativos só usam camisinha como prevenção a gravidez e não às DSTs. Dos que não usam ouviram-se as mesmas ‘desculpas’ de sempre, e pensando nelas, as fabricantes de preservativo masculino inovam sempre buscando uma forma de atende-los. Veja qual camisinha usar ou pedir para cada ‘motivo’.
Tamanho – sobra e fica saindo; muito apertada; etc.
Os preservativos masculinos possuem tamanho PMG que cabem na maioria dos homens, pois o látex, material da qual é feita a camisinha, é resistente e elástico, então cabem nos ‘medianos’ ou ‘normais’, mas existem também as camisinhas ‘teen’ que são para adolescentes e que podem ser usadas por homens desprovidos de um instrumento ‘na medida’, e a GG, para os super-dotados, então essa não cola mais.
Alergia – a látex ou lubrificante (homens e mulheres)
Para aqueles que dizem ter alergia ao látex da camisinha ou ao lubrificante, também já podem desistir de usarem isso como desculpa porque, em primeiro lugar, apenas 8% da população mundial apresentou hipersensibilidade ao latéx, e menos de 1% possuem essa alergia no Brasil, e poucas são alérgicas aos componentes do lubrificante (segundo OMS), ou seja, as chances de você estar dizendo a verdade são poucas, porém, se for verdade a alergia ao látex, existem camisinhas feitas de poluiretano, como as femininas, e para quem é alérgico ao lubrificante, existem as camisinhas sem lubrificante e lubrificantes anti-alérgicos. Essa já não cola mais também…
Perda da Sensibilidade
Para aqueles que dizem que transar de camisinha é igual a” chupar bala com papel” foi inventada a camisinha ultra-fina, são lisos, com lubrificante e super finas, ou seja, permitem maior sensibilidade, e tem até mesmo as ultra-finas sem lubrificantes ideiais para o sexo oral. Mais uma desculpa esfarrapada ao chão…
Perda da ereção com a camisinha
Isso não passa de uma resistência psicológica ao uso da camisinha e à mudança de foco na relação sexual, para resolver isso basta pedir ajuda a parceira na hora da colocação da camisinha, peça-a que continue com os estímulos durante a colocação.
Para esses que reclamam que perdem a concentração ou não veem atrativos na camisinha (não era para ser um ‘atrativo’ e sim para proteção, enfim…), foram criados diversos tipos especiais para agradar ao exigente público. Agora existem as Texturizadas, Coloridas, Aromáticas, Hot, com espermicida, que retardam a ejaculação, com ranhuras para mais prazer nas mulheres (bom para quem tem o pênis fino) e até com anel vibrador!
Confira as especiais.
-> A textura em relevo de bolinhas é uma boa para quem tem pênis fino
A ponta mais larga permite que o pênis fique mais solto… ->
O espermicida ajuda a ‘matar’
os espermas no caso da camisinha estourar
-> Para esquentar literalmente a relação…
Ou para dar mais ’sabor’… ->
< - Esta promete que a ereção dure por mais tempo…
E está promete enloquecer as mulheres, ou melhor, fazer elas vibrarem! ->
Mudando o foco, porém, ainda ligando os pontos…agora que não existem mais ‘desculpas’ para NÃO usar a camisinha, veja o por quê de você TER que usá-la – ou exigir que usem-na.
Não vou nem tocar na questão anticoncepcional, falaremos sobre as DSTs, você sabe o que significa a sigla, Doenças Sexualmente Transmissíveis, mas você conhece essas doenças e o que elas causam em você?! Se sim ou não, falaremos de cada uma delas do mesmo jeito.
AVISO: CONTÉM FOTOS DE ÓRGÃOS GENITAIS COM A DOENÇA.
AVISO: CONTÉM FOTOS DE ÓRGÃOS GENITAIS COM A DOENÇA.
Síndrome (uma variedade de sintomas e manifestações) causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.
A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação.
Sinônimos – SIDA, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, HIV-doença.
Complicações/Consequências – Doenças oportunísticas, como a tuberculose miliar e determinadas pneumonias, alguns tipos de tumores, como certos linfomas e o Sarcoma de Kaposi. Distúrbios neurológicos.
Transmissão – Sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços.Os beijos de boca aberta (língua) são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV, mas não é nulo, se a pessoa estiver com feridas (herpes labial, sapinho, gengivite, etc) e beijar um portador do HIV corre o risco de contaminar-se.
Período de Incubação – De 3 a 10 (ou mais) anos entre a contaminação e o aparecimento de sintomas sugestivos de AIDS.
Tratamento – Existem drogas que inibem a replicação do HIV, que devem ser usadas associadas, mas ainda não se pode falar em cura da AIDS.
As doenças oportunísticas são, em sua maioria tratáveis, mas há necessidade de uso contínuo de medicações para o controle dessas manifestações.
Hepatite B - Infecção das células hepáticas pelo HBV (Hepatitis B Virus) que se exterioriza por um espectro de síndromes que vão desde a infecção inaparente e subclínica até a rapidamente progressiva e fatal.
Sinônimos – Hepatite sérica.
Complicações/Consequências – Hepatite crônica, Cirrose hepática, Câncer do fígado (Hepatocarcinoma), além de formas agudas severas com coma hepático e óbito.
Transmissão - Através da solução de continuidade da pele e mucosas. Relações sexuais. Materiais ou instrumentos contaminados: Seringas, agulhas, perfuração de orelha, tatuagens, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos, procedimentos de manicure ou pedicure etc. Transfusão de sangue e derivados. Transmissão vertical : da mãe portadora para o recém-nascido, durante o parto (parto normal ou cesariana). O portador crônico pode ser infectante pelo resto da vida.
Período de Incubação – 30 à 180 dias (em média 75 dias).
Tratamento – Não há medicamento para combater diretamente o agente da doença, tratam-se apenas os sintomas e as complicações.
Condiloma Acuminado HPV-
Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada, mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente (sem nenhuma manifestação detectável pelo paciente).
Sinônimos – Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.
Complicações/Consequências – Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.
Transmissão – Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.
O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.
Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.
Período de Incubação – Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).
Tratamento – O tratamento visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino).
Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.
Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.
Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.
Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.
Gonorréia- Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional). Em alguns casos podem ocorrer sintomas gerais, como a febre. Nas mulheres os sintomas são mais brandos ou podem estar ausentes (maioria dos casos).
Sinônimos – Uretrite Gonocócica, Blenorragia, Fogagem.
Complicações/Consequências – Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Doença Inflamatória Pélvica. Infertilidade. Epididimite. Prostatite. Pielonefrite. Meningite. Miocardite. Gravidez ectópica. Septicemia, Infecção ocular (ver foto abaixo) , Pneumonia e Otite média do recém-nascido. Artrite aguda etc. Assim como a infecção por clamídia, é uma das principais causas infecciosas de infertilidade feminina.
Transmissão – Relação sexual. O risco de transmissão é superior a 90%, isto é, ao se ter um relacionamento sexual com um(a) parceiro(a) doente, o risco de contaminar-se é de cerca de 90%. O fato de não haver sintomas (caso da maioria das mulheres contaminadas), não afeta a transmissibilidade da doença.
Período de Incubação – 2 a 10 dias.
Tratamento – Antibióticos.
Sífilis - Doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações). Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em Primária, Secundária, Latente e Terciária ou Tardia. Quando transmitida da mãe para o feto é chamada de Sífilis Congênita.
Sinônimos – Cancro duro, Cancro sifilítico, Lues.
Período de Incubação: 1 semana a 3 meses, mas em geral de 1 a 3 semanas já aparecem os sintomas.
Complicações/Consequências – Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.
Transmissão – Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites.
Tratamento – Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente.
Cancro Mole Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas, auto-inoculáveis e portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo masculino, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguino-crural (inchação na virilha). Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).
Sinônimos – Cancróide, cancro venéreo simples, “cavalo”.
Complicações/Consequências – Não tem. Tratado adequadamente, tem cura completa.
Transmissão – Somente por relação sexual.
Período de Incubação – 2 à 5 dias.
Tratamento – Antibióticos.
Herpes Simples Genital ou Herper Genital –-
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.
Complicações/Consequências – Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.
Transmissão – Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.
Período de Incubação – 1 a 26 dias. Indeterminado se se levar em conta a existência de portadores em estado de latência (sem manifestações) que podem, a qualquer momento, manifestar a doença.
Tratamento – Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.
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